quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma questão de engenharia


Habito, grande parte do tempo, ao lado de um curso de teatro... Um belo dia, de manhã cedo, dirijo-me ao banheiro (sou limpinho) e, lá estando, escuto a conversa de um grupo de garotas atraentes, tomando café da manhã e conversando na área do curso de teatro que fica de frente para o banheiro (daí a necessidade de fornecer minha higiênica localização). Eu, obviamente, peguei o bonde andando... Mas enfim, antes de saltar dele, ouvi o seguinte trecho de conversa:

Menina A: "Blá-blá-blá, Fulano é muito inteligente e culto; sabe de tudo um pouco..."
Menina B: "Pois é! Ele é insuportável!"
Meninas C..n concordam com a afirmação da menina B. Acredito que a menina A também tenha concordado, apesar de eu não ter sido capaz de identificar a voz dela com precisão em meio a tantas vozes "indignadas" com a tal "sapiência" do Fulano.

Essa historinha verídica serve só para ilustrar o ponto que discutirei a seguir.

Uma vez, há "muito" tempo atrás, aqui na Via Láctea, mesmo, uma amiga minha me deu o seguinte conselho: "Não abra a boca perto de uma mulher!"... Por mais que a própria não tenha entendido a profundidade do conselho que me deu, eu entendi. Caso ainda não tenha ficado claro para quem lê (ha-ha) este patético blog, sou nerd. Me divirto muito com física, matemática, mitologia, história antiga, ou qualquer outra coisa que me faça pensar... E é sobre isso que gosto de falar. Com o conselho que me deu, minha amiga não estava querendo me dizer que as mulheres são burras (embora a própria não entenda isso, e eu interprete erroneamente o conselho dela de propósito na frente dela, como se fosse isso que ela teria me dito, de modo a constrangê-la e irritá-la)... O que ela quis me dizer, mesmo sem saber, é que, ao se abordar uma mulher (com segundas, terceiras, ou quantas intenções forem), deve-se tentar "atingir o lado emocional da mulher", isto é, deve-se fazê-la sentir; ou seja, qualquer assunto que a faça pensar está indo na contramão do que é pretendido (que, no caso, é gerar atração)...

Mas tudo tem um limite.

Estou cansado de observar por aí sempre a mesma situação. Já vi diferentes abordagens sendo tentadas por diferentes sujeitos... E o que acontece é que, por mais que o cara (aqui, me refiro ao gênero masculino como um todo) tente algo criativo (longe do "terreno proibido" das nerdices em geral), "nada" dá certo... Até mesmo conversas que se poderiam julgar interessantes, como qualquer coisa relativa à guerra dos sexos (ótimo assunto para gerar tensão, ser irônico e sarcástico, debochar, implicar, em suma, se divertir), são consideradas "ridículas" pelas moças...

Só o que vejo "funcionar" é a insossa conversa da troca de currículos... Porém, como funciona para alguns, e para outros não, está claro que isso não funciona de verdade. Vem o Indivíduo 1 falar com a menina... Eles trocam currículos, e nada acontece... Vem então o Indivíduo 2, e a situação se repete... Até que vem o Indivíduo X, e ele se dá bem. Todos atuando com a mesma chatice da troca de currículos... A conclusão a que chego é que deve ter algo a ver com linguagem corporal, e somente isso. Porém, como sou péssimo para reparar nesse tipo de coisa (e o ambiente escuro, fedorento e barulhento também não exatamente colabora com a percepção e o raciocínio), não tenho como falar mais a respeito disso... Mas não importa, pois não é bem este o assunto deste post.

Retomando, então, a linha de raciocínio:

Particularmente, me divirto muito ouvindo outras pessoas falarem sobre assuntos de que gostam (estou assumindo aqui que existe algo a ser dito sobre o tal assunto...). Pessoas que não se interessam por nada me dão a impressão de serem "vazias"... E é por isso que me sinto entediado em conversas na "night"... Quem quiser, faça o teste: pergunte a alguma mulher o que ela gosta de fazer; o que a diverte. Aposto 2 jujubas que a resposta será "Ah, tipo assim, sei lá... Sair, ir à praia, dançar...", ou alguma variante... E só. Acaba aí o interesse da moça com relação ao resto do universo. Imagino que grande parte do meu insucesso com tais moças se deva à provável "cara de bunda" que certa e involuntariamente devo fazer ao ouvir essa resposta.

E isso torna "sair para a balada" extremamente entediante...

Então, num mundo de mulheres-samambaia, mulheres-melancia, e mulheres-sei-lá-mais-o-que, eu lanço o conceito da mulher-latrina (ou privada, ou o politicamente correto vaso sanitário).

É uma questão de engenharia. Tudo tem sua utilidade. Por exemplo, usa-se pentes para se pentear os cabelos, e martelos para se martelar pregos. Não se penteia o cabelo com um martelo, nem se martela com um pente. Da mesma forma, se a mulher não tem nada a dizer, e for somente bonita, então ela só serve para satisfazer suas necessidades fisiológicas (me refiro aqui à sacanagem pura e simples, e não a fetiches asquerosos, por favor)... Acredito que ninguém fique abraçadinho à privada depois de usá-la para defecar ou urinar... Com a mulher-latrina, é a mesma coisa: depois do sexo, tchau. E, continuando, com jaburus inteligentes, se conversa. Com mulheres bonitas e inteligentes, se casa. E confesso que não sei para que servem as feias e burras. Mas quem se importa com elas? A própria natureza não se importou... Suponho que o álcool sirva para lidar com esta questão.

Assim, já que, realmente, tudo e todos têm seu lugar no grande plano de todas as coisas (menos as mulheres feias e burras, claro), aqui exclamo: um viva para as mulheres-latrina! Pelo menos, a conscientização de sua existência tem utilidade para mim...

E, só para deixar claro: 10% não é sucesso em lugar nenhum (me refiro a "pego uma entre cada 10 mulheres abordadas"); é margem de erro... Logo, se a taxa é essa, não é sucesso, é simplesmente um acidente...

P.S.: Não recomendo imprimir os currículos e levá-los para então distribuí-los na "night"... Por mais prático que isso possa parecer ser, as moças provavelmente não irão gostar (depois que se explicar a elas o porque da distribuição)... Logo, todo o trabalho da impressão terá sido inútil; a tal "praticidade" terá, no fim das contas, se voltado contra quem a praticou...

sábado, 26 de julho de 2008

Eu odeio o Discovery Kids - Parte 2

Eu já havia postado algo parecido como o que meu colega fez recentemente. A imbecilidade infesta a programação infantil. Tudo tem que ser politicamente correto. Cotas, nada de preconceito, essa viadagem toda.
E se isso realmente vai deixando a molecada burra, que diabos vai acontecer quando elas crescerem?
Bem, antes, vamos tentar ver o que realmente a molecada assiste.
Discovery Kids realmente é um dos canais mais vistos pela molecada, especialmente os muito novinhos em idade pré-escolar. Mas e pra molecada de 5 a 10 anos?
Desenhos? Programas infantis?
Se olharmos bem, essas respostas são erradas. Um dos programas mais assistidos pela molecada hoje em dia é NOVELAS.
E se quando muito novas elas assistiam programas ultra politicamente corretos, hoje as novelas são quase o oposto. Primeiro, o senso completamente distorcido de realidade. Pobre de novela mora em casa numa vila simples, mas bonita. Vilão em novela sempre se dá mal. Mocinho fica com o mocinha. Fora as viadagens de sempre.
Mas nos últimos anos as novelas tem perdido a audiência e bem, a chapa esquentou um pouco. Agora pra chamar a atenção, tem que ter no mínimo um casal de gays/lésbicas. Se não for isso, tem que ter uma prostituta e um cafetão. E se não tem isso, tem um monte de cenas de sacanagem.
Então eu imagino a cabeça da criança: "Porra (a essa altura já aprendeu um monte de palavrões), agora geral tem que se pegar e o bom é ser puta pra ganhar dinheiro."
E se não são as novelas, são os próprios pais que hoje em dia deram para a TV a tarefa de educar seus filhos. Eles esquecem que no fim das contas ELES MESMOS são as pessoas que devem dizer para os filhos o que assitir, e o que é certo e o que é errado. Não só na na educação de seus filhos, mas em tudo na vida, se você delega uma responsabilidade que é sua, para outras pessoas, você tem que arcar com as conseqüencias.
Do que adianta o Discovery Kids ensinar coisas certas se no mesmo dia o pai ou a mãe fazem exatamente o contrário? Por mais que os imbecis dos construtivistas achem que o ambiente possa educar a criança, elas ainda agem pelo princípio do exemplo. E a criança pode ter 30 exemplos bons, se o dos pais for diferente, meus caros, em 99% dos casos ela segue o caminho dos pais.
Não é de hoje que esse tipo de comportamento existe. Na minha geração já existem os pit boys, que nada mais são do que um subproduto desse tipo de educação, aonde papai paga pro filho ficar quieto. Papai paga o que o filho quebra. E hoje papai paga a fiança e o cinqüentinha da polícia.

Outro problema é o conteúdo. Sejamos honestos, hoje o que mais vende é sexo e violência, e o que temos mais na TV hoje em dia é o que mais vende.
A hipocrisia é tanta que você pode ter um filme no cinema com cenas de violência grotescas, mas se aparecer um peitinho, a censura cai de pau em cima. Lófico que pode ter cabeças explodindo, corpos partidos ao meio, mas se aparecer uma cena de nudez por um milisegundo as molecada não pode assistir.
Eu lembro que quando Dragon Ball Z passava na Globo eles censuraram uma cena que tinha um sanguinho. Na série inteira já haviam tido centenas de lutas, dezenas de mortes, violência descontrolada e planetas inteiros sendo destruídos. Pra que censurar a cena do sanguinho? Faria muito mais sentido censurar a série inteira. Seria idiota, mas seria mais coerente pelo menos.
Cara, sangue é um coisa normal. Quando a criança se machuca sai sangue. Que moleque nunca ralou o joelho brincando num parquinho?
E ao mesmo tempo que a censura cai forte com cenas de nudez no cinema, na TV o negócio tá virando um liberou geral. O que dizer de séries como Sex and the City, aonde qualquer moleque pode ver as mulheres traçando metade de NY? Por algum motivo, Sex and the City é vanguardista. Eu não sei. Já vi alguns episódios e posso dizer que a série é interessante justamente quando fala menos de sexo e mais das pessoas em si.
Outro episódio que me lembro bem é da época de colégio. Estávamos lendo um livro de Jorge Amado, Capitães da Areia se não me engano, era leitura para um prova. Algum aluno comentou que numa das cenas um dos moleques do livro estupra uma menina, e o autor usou a expressão "tirou o cabaço". A professora nos contou que em um ano anterior vários pais reclamaram desse trecho do livro. Em uma reunião com os pais ela abordou o assunto e foi novamente atacada. Então ela pediu para os pais descreverem o que haviam visto na novela das oito no dia anterior. A cena em questão era um casal cometendo adultério e mandando brasa na mesa da cozinha. Não é preciso dizer que a professora provou um ponto simples, que nada daquilo já era novidade para os filhos deles. Na programação de horário nobre elas já haviam aprendido tudo.
Pais e família, aprendam uma coisa: estamos na era da informação. Ela flui com muita rapidez. A informação chega fácil e com qualidade duvidosa. Não há como impedir que seus filhos vejam coisas erradas. Mas há como educar o suficiente para que a própria criança ao longo do tempo faça seus julgamentos. Sexo e violência existem nas nossas vidas, mas cabe a nós julgar quando é correto ou errado a pessoa ser exposta a isso. Não atirar o pau no gato não adianta nada se você vê uma metralhadora giratória fuzilando um monte de pessoas. Não adiantar mostra o Teletubbie se mais tarde tem um cara traçando a mulher na mesa da cozinha.

Façam as crianças criarem um coisa que está em extinção: BOM SENSO.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu Odeio o Discovery Kids


Um dos maiores demonstrativos de uma inteligência elevada é o senso de humor. Quanto mais imbecil a pessoa for, menor a capacidade de entender/apreciar a piada.

Assim sendo, só posso concluir que o grande objetivo do "politicamente correto" é emburrecer (ainda mais) os indivíduos.

Há pouco tempo atrás, fui "ludibriado", e acabei indo ver uma apresentação de música, dança, ou sei lá o que, dos meus irmãozinhos, na escola deles... E devo dizer que saí de lá absolutamente ofendido. As músicas cantadas eram todas de temas solidários, sustentáveis, inclusivos e carbono zero. Não se pode mais atirar o pau no gato, pois ele é nosso amigo, e até o coitado do sapo agora apresenta uma higiene exemplar.

Sinceramente, no meu entendimento, estão tratando meus irmãos como idiotas, incapazes de compreender uma brincadeira, e, mais para a frente, de entenderem sutilezas, ironias, sarcasmo...

Basta ver a programação do Discovery Kids para perceber essa tendência mundial. A lavagem cerebral promovida pelas "atrações" boçais desse canal é fortíssima!

Mundinho hipócrita...

Se a geração atual não passou por tal tipo de programação mental e está assim, agora, não quero nem ver o que as crianças de hoje se tornarão... Os Teletubbies serão "gênios indomáveis" em comparação...

Os resultados de tudo isso já podem ser vistos em muitos lugares. Um exemplo clássico é o Fulano que processa o Beltrano, porque este o teria chamado de chato, bobo e feio, e, pior, teria feito isso no Orkut! Terrível, não? E, para piorar, a Justiça ainda leva esses casos a sério! "Ofensa à honra" ou sei lá o que... Isso é ridículo! Parece briguinha de criancinhas no primário, e o Judiciário fica fazendo o papel da "tia" que tem que ir lá apartar, e dizer à criancinha ofendida que está tudo bem e ela já pode parar de chorar... Gastando o dinheiro público para "resolver" palhaçada!

Tá, poderia ser pior (e é), como quando a Justiça determina que a culpa não é de quem ofende, e sim do Orkut, e determina que o Google deve pagar indenização ao ofendido... É como se eu, por exemplo, atropelasse alguém intencionalmente com, sei lá, um Fiat Uno, e a processada fosse a Fiat... Mas divago...

Bons tempos em que crianças assistiam desenhos como Pica-Pau na televisão...

Falando nisso, outro dia, vi um episódio de Pica-Pau com meu irmão, não sei em qual canal... Era primavera, e todos os bichos estavam se pegando... Porém, um urso estava sozinho... O cupido então foi ajudá-lo a conquistar uma ursa... O coitado do urso mandava flores, presentes e tudo o mais, e nada dava certo... E o que é que funcionou no final? O urso pegou uma clava, arrastou a ursa para a caverna, deu umas bordoadas nela, e saiu de lá arrastando-a, completamente apaixonada, pelos cabelos!

Isso, sim, era desenho! Uma lição de vida!

E, para completar, a ursa aparece já com trocentos filhos, de cores diferentes (o que indica diversos pais), e agora o coitado do urso que a estaria pegando seria o responsável por criá-los! Claro que o urso ficou puto, pegou a clava, e foi atrás do cupido para dar umas porradas nele, por tê-lo metido nessa situação... Hilário!

Viva o politicamente incorreto!

Sapo adolescente motoqueiro do alto de sua rebeldia não-higiênica

"O sapo não lava o pé
E nem as axilas
Não escova os dentes
E solta pum no elevador
Mas que fedor!"

A música acima é uma tentativa minha de salvar a mentalidade de meus irmãos... Eles acham graça, a cantarolam e, claro, não deixam de tomar banho por causa dela, afinal, não são os retardados que a sociedade impõe que sejam. Pelo menos, ainda não.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Strange coincidence...really?

Como o Youtube não deixa fazer o embed desse video eu posto o link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=4DdCFczrodc

Notaram alguma coisa estramanhamente familiar?

Que tal...isso:



Ou talvez...isso:



e...



E viva a criatividade, minha gente.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Dilema


Vejam que notícia interessante: "Após os 90 anos, a prevalência de demência é maior entre mulheres que em homens".

Só após os 90? Hehehehe...

Mas não é esse o ponto. Reparem nas seguintes frases, extraídas do texto do link acima:

“Quando comparada a prevalência global entre sexos, as mulheres apresentaram duas vezes mais chance de apresentar demência que os homens”

e

"A chance de apresentar demência era 36% a 45% menor entre mulheres com maior nível educacional do que entre aquelas que possuíam apenas o segundo grau ou menos"

Já foi mostrado que, quanto maior o grau de escolaridade, e quanto mais velha, menor a probabilidade de a mulher se casar. Assim sendo, pergunto: e então, o que as senhoritas acham preferível? Não estudar, casar e ficar demente aos 90; ou estudar, ficar para titia, e se manter sã aos 90?

E, direcionando levemente o assunto do post para "comportamento feminino", recomendo este texto. Eu, pelo menos, o achei engraçado...