domingo, 9 de junho de 2013

Prometheus


É companheiros, o bagulho tá ficando complicado até pro lado do Ridley Scott. Prometheus, de 2012, foi uma bola cantanda pelo diretor por um bom tempo. Ao longo da produção, o diretor cansou de jogar informações no ar, falando aos quatro ventos como esse filme ia ser foda, como ele ia relacionar isso com o Alien - o oitavo passageiro e mais um monte de blá blá blá. O cara invocava questões existenciais e filosóficas, e óbviamente, colocou uma expectativa bem alta em torno da película. Já tinha gente apressadinha botando a banca de que o filme seria um novo 2001. Menos rapaziada, menos... E se preparem, porque a resenha é longa.
O filme começa naquele template clássico de filmes pretensiosos, uma cena meio vazia e enigmática que introduz o filme. Do nada, numa cachoeira, aparece um gigante albino bombado. Ele abre um pote de metal, toma uma gororoba preta, tem uns tremiliques, começa a se dissolver e cai na água, até vermos a estrutura do DNA do bicho na água. Antes que você ache isso estranho, é isso mesmo que você leu, o cara era um GIGANTE ALBINO BOMBADO.


Eu disse que era um albino bombado.

 Depois disso, vem outra cena introdutória, mas que ocorre em 2080 e cacetada. Dois arqueólogos encontram um caverna com pinturas rupestres na Inglaterra. Eles comentam que a pintura tem um desenho que eles já haviam visto antes: pessoas apontando para o céu, e uma constelação, em um padrão específico. Logo após isso, já é mostrada uma cena no espaço sideral, aonde a nave Prometheus segue para um rumo específico e desconhecido da humanidade.
Dentro da nave, todos estão em um sono criogênico, e apenas uma pessoa a bordo está no controle da nave. Mais tarde é revelado que ele é David (Michael Fassbender), um androide, que durante os dois anos da viagem ficou monitorando a nave, aprendendo diversos padrões linguísticos e também se amarrava em xeretar o sonho da tripulação adormecida.
Os tripulantes acordam (são uns 20 mais ou menos), e vem aquela lenga lenga toda para as coisas começarem de fato. Todos são reunidos numa sala de projeção, aonde a chefe da bagaça, Meridith Vickers (Charlize Theron) já chega metendo bronca, dizendo que é ela que manda naquela porra. Ela mostra um filme, aonde o cara que pagou esse passeio diz o que eles vão fazer. Peter Weyland (Guy Pierce), um velhinho já com o pé na cova, diz que provavelmente já está morto, mas gravou a mensagem antes da missão partir. Ele foi convencido pelos dois arqueólogos a patrocinar a viagem e os indica como os líderes da missão. Os arqueólogos, Dr. Holloway e Dra. Shaw dizem terem encontrados diversos mapas estelares idênticos em vários sítios arqueológicos de diferentes locais do mundo. Eles acham que uma raça de seres, que eles chamam de engenheiros, criou a vida na Terra e depois de olhar vários rabiscos em pedras de todo o mundo, querem levar um papo com os tais alienígenas. A tripulação meio que caga pra isso tudo, pois são mercenários e só querem dinheiro.
O negócio vai ladeira abaixo quando eles chegam no planeta de fato. Eles mal acabam de realizar a entrada na atmosfera e já acham uma espécie de edificação, uma caverna. A nave pousa e o Dr. Holloway, que parece ser um fanfarrão, já quer sair logo para visitar a casa dos aliens. E nessa hora, o filme, pelo menos para mim, começa a chafurdar na merda. Tudo o que rola daqui para frente não faz o menor sentido.
Dr. Holloway diz que quer descer e ver a casa dos aliens. O capitão da nave diz que vai ficar escuro logo e é melhor ir no dia seguinte. O Doutorzinho de merda liga o foda-se e diz que vai sair de qualquer jeito. Cara, vamos lá, não precisa ser esperto para ver que essa é uma decisão mal tomada. Ninguém conhece a porra do planeta, ninguém sabe como é la fora e ninguém sabe o que tem dentro da tal caverna. Custava esperar mais um dia? E o mais legal, é que ninguém contesta porra nenhuma.
Eles pegam uns carros, vão até a caverna e começam a trabalhar. Fora da caverna o ar é venenoso, mas ao chegarem em determinado ponto da estrutura, os instrumentos indicam que o ar é respirável. Dr. Holloway, que deve ter tirado o diploma numa faculdade bem vagabunda, resolve ligar o foda-se de novo e retira o capacete. Todos se desesperam tentando impedi-lo, mas ele segue todo pimpão respirando. E aí o que todos fazem? Eles fazem o mesmo! Sim, se uma pessoa age de uma maneira estúpida, vamos logo todos fazer o mesmo! Foda-se que podem existir milhares de microrganismos alienígenas, foda-se que o resto da caverna possa ser venenosa e foda-se que eles são cientistas e deveriam ser mais espertos que isso.
Em algum momento, eles acham uma pilha de cadáveres de alien, todos com o peito arrebentado, que nem nos filmes do Alien. Enquanto examinam o presunto espacial, David, o robô doidão, abre uma porta que revela uma estátua de uma cabeça enorme e vários cilindros metálicos no chão. Dois dos tripulantes ficam putos e começam a voltar com cagaço. Enquanto examinam uma cabeça, David coleta um dos cilindros na encolha, e outros cilindros começam a vazar uma meleca preta. A essa altura eu já nem questiono nada, porque depois de sair respirando esse ar, ficar nesse ambiente é fichinha né?

Isso aí galera, tudo sussa na caverna dos aliens.
 
A nave alerta sobre uma tempestade de areia dizendo que todos devem voltar. Eles retornam de maneira dramática, mas acabam perdendo os dois caras que tentaram voltar antes. Eu me pergunto como isso aconteceu, já que a merda da nave tem um mapa 3D do local. Eles não podiam ter ensinado o caminho para os dois arrombados?
Dentro da nave, eles examinam a cabeça e pelas amostras de DNA eles verificam que os humanos tem a mesma estrutura que eles. Vale ressaltar que experimento é conduzido totalmente a bangu e alguns frigoríficos devem fazer um trabalho mais profissional que desses cientistas fajutos. Enquanto isso, David desmonta o cilindro, pega uma gota da meleca preta e coloca na bebida do Holloway, que toma a cachaça batizada, todo animadão. Depois disso ele vai levar um lero com a Shaw, que é a peguete dele. Eles ficam meio boladinhos de terem achado os aliens, e isso abalou a fé deles. Bem, não vou entrar em muitas discussões profundas aqui, mas se você vai pro espaço pra encontrar aliens que criaram a tua espécie e mesmo assim você tem convicções religiosas, você está com muitos problemas. Eles meio que brigam, mas logo vão pra uma sessão de gansinho pra liberar o stress.
Enquanto isso, os dois caras abandonados estão com problemas. Eles encontram uma cobra albina alienígena. Se fosse eu, eu estaria me cagando de medo e correria que nem o diabo corre da cruz, mas um deles que é biólogo, resolve brincar de Animal Planet e tentar pegar o "bichinho". Os dois acabam mortos numa cena bem patética.
Sem saber disso, a tripulação volta à caverna para tentar achá-los. David se adianta e acha mais partes da caverna. Com seus conhecimentos de linguística ele consegue achar um engenheiro dormindo em criogenia, ativar dispositivos em uma sala, revelando uma mapa holográfico que, adivinhem só, aponta para o planeta Terra. Enquanto David brinca com as luzes, Holloway começa a ter um caganeira séria. Ok, não é uma caganeira, mas ele está bem ferrado e todos resolvem voltar. A dona da missão diz que ele não entra na nave e o incinera, deixando A Dra. Shaw bolada. Logo em seguida ela é nocauteada para horas depois ser acordada por David, em um ambulatório. Ele diz que ela está grávida, só que ela é estéril. Ela fica assustada pra cacete, mas parece que David não quer deixá-la abortar o feto, que ela já sacou que não é exatamente humano. Ela é dopada, mas horas depois ela consegue fugir do ambulatório e ir para os aposentos de Vickers, aonde tem um equipamento de cirurgia automatizado. Ela consegue fazer uma cesariana super expressa e de dentro dela sai um bicho cinza muito bizarro. 

Que coisinha lida do papai!

Saindo da cirurgia, toda ferrada, ela sai andando por aí e encontra o Sr. Weyland, que ainda está vivo, mas durante vários anos ficou em sono criogênico, estilo Walt Disney, porque ele acha que se levar uma conversa com os gigantes albinos bombados ele pode ser imortal. Antes deles saírem, um dos caras abandonados que devia estar morto aparece na nave com uma aparência bizarra e sai matando geral no hangar. Depois de uma meia dúzia de tripulantes morrerem, conseguem matar o bicho-homem. E lógico que isso não é nenhum problema né? Se o coroa tá pagando, dane-se o perigo, vamos lá fazer o que ele está mandando. 
A maioria vai para a caverna, inclusive a Dr. Shaw recém saída de uma cesariana. David acorda o engenheiro e tenta levar um papo com ele, mas o albino bombado lhe arranca a cabeça, mata quase todos em volta, menos a Shaw e a cabeça de David. A doutora começa a correr que nem uma condenada e os tripulantes da nave sacam que parte da caverna na verdade é uma nave espacial. David avisa que o albino bombado vai para a Terra, e que provavelmente vai matar geral lá. O capitão põe a Prometheus para colidir com a nave, mas antes ejeta a nave auxiliar e Vickers escapa em uma capsula de evacuação. As duas naves colidem, e Vickers e Shaw se encontram no meio da zona toda. Nessa hora meus caros vem a cena mais vergonhosa do fime. A nave dos engenheiros, que parece uma rosquinha gigante, cai de uma maneira que ela começa a rolar. As duas mulheres começam a correr, e que nem personagem de desenho animado ficam fugindo da rosquinha gigante, até que a Shaw tropeça e faz a única coisa inteligente no filme: rola para o lado. Vickers é esmagada, em uma cena digna de um desenho do papa-léguas. Na boa, era tão difícil assim correr para um dos lados?
Shaw vai até a nave auxiliar, e fica na merda, porque é o mesmo local aonde ela arrancou o neném alien, e a situação só piora, porque o bicho não morreu e está solto na sala de cirurgia. Como se não pudesse ficar pior, David avisa que o engenheiro está indo até ela para acertar as contas. Shaw solta o alien que ela pariu pra cima do albino bombado e consegue se safar, saindo da nave.

Dra. Shaw praticando um MMA. Albino foi finalizado.
Dentro da nave, o albino bombado morre e de dentro dele brota um alien magricelo, com um cabeção, que obviamente lembra o alien dos filmes.
E no final, olha só que beleza, David, reduzido a uma cabeça falante, convence a Shaw a salvá-lo, pois ele consegue pilotar as naves dos engenheiros, mas ao invés de voltar para a Terra, Shaw decide que eles vão para o planeta de onde os engenheiros vieram. Sei lá, pra quê. A imagem abaixo resume bem o que eu sinto.



Prometheus não consegue se decidir sobre o que quer ser. O filme possui uma pretensão absurda ao lidar com temas como criação, religião, fé, mas fica com essa missão de amarrar tudo ao filme original do Alien, e a história não ganha em nada com isso. Os personagens não inspiram nenhuma empatia, tomando decisões questionáveis e até mesmo estúpidas. Ao invés de você torcer por eles, a vontade que dá é que eles morram logo e o filme termine rápido. No geral os atores não estão mal, talvez com a notável exceção de Charlize Theron, que está estupidamente canastrona em uma personagem que não adiciona em nada na trama. O visual é inquestionável, uma evidência de que Scott ainda entende do assunto. Resumo: tentou fazer um 2001 misturado com Alien. Não conseguiu uma coisa nem outra.

Nota: 5,0





terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Núcleo


Isso aí pessoal, hora de chutar cachorro morto. O Núcleo, de 2003, é talvez o exemplo mais recente de ficção científica barata, mal feita e sem sentido. Um filme B com orçamento privilegiado e nada mais do que isso.
A premissa inicial do filme é que o campo magnético da Terra está todo zoado. Vários casos estranhos acontecem, como pássaros morrerem do nada, tempestades super fortes e sistemas de navegação serem afetados. Aí o cientista genérico do filme descobre que o núcleo do planeta parou de girar e isso está matando o campo magnético. É isso. A premissa é essa, e a imbecilidade dela impressiona. De fato, o campo magnético da Terra é produzido pelo movimento do núcleo ferroso, mas alguém parou para pensar o que de fato aconteceria se o núcleo parasse de se mover subitamente? Acreditem amiguinhos, eu estaria muito mais preocupado com a inércia do planeta do que com o campo magnético. Outra coisa, o nosso magma é quente companheiros, e mesmo que fosse possível pará-lo, em algum tempo ele voltaria a se mover por efeito de convecção. Pois é, uma criança com um mínimo de estudo consegue ver que o filme está todo errado.
E aí, o que vai ser feito? Não é muito difícil de adivinhar. O governo consulta os cientistas genéricos de filmes e eles chegam à conclusão de que eles precisam fazer o núcleo girar novamente, e que a melhor maneira de fazer isso é ir até o núcleo, (sim, cavar um buraco e mandar um caboclo até lá) e jogar uma bomba nuclear para fazer a Terra pegar no tranco (é tão ridículo que chegam a usar essa frase no filme). 
Eu entendo a necessidade de se ter alguma emoção no filme, mas pare para pensar: ISTO NÃO FAZ O MENOR SENTIDO!!! Primeiro, se você é capaz de cavar um buraco para mandar um ser humano para o núcleo pastoso do planeta, não é mais fácil simplesmente cavar o maldito buraco e largar a bomba lá? E daí para frente caros, a vaca só se afunda mais nesse brejo.
Como eles precisam de história (ruim) para o filme, então eles preferem mandar uma meia dúzia de otários para o c* do mundo e precisam dar um jeito ir até o centro da Terra. Obviamente eles montam uma equipe extraordinária e em alguns meses eles conseguem criar dispositivos e tecnologias absurdas para fazer a tarefa.
Logo já temos a primeira "montagem" do filme, aonde eles reúnem todas as pessoas da equipe:
Temos alguém para pilotar o tal veículo tatuzão, que neste caso são dois: um coroa e uma piloto de ônibus espacial, que nesse caso é a Hillary Swank.
Um geólogo. Sim, se você está no centro da Terra você precisa de um geólogo, e nesse caso ele é interpretado pelo Aaron Eckhart, hoje mais conhecido pelo Harvey Dent do Batman: Dark Knight.
Temos um cientista fodão e arrogante, que ninguém sabe o que ele realmente sabe, mas em filmes o cara pode ser simplesmente um cientista genérico que tá tudo bem.
Hackers. Lógico, se você vai cavar um buraco na Terra você precisa de um hacker! A desculpa usada era que era necessário usar um hacker para controlar todo o fluxo de informação da internet (ahahahahahahahahahaha) para evitar uma histeria em massa. 
Existe também um especialista em armas nucleares e temos o inventor esquecido no meio do deserto, que vai mostrar aos caras como fazer para ir até ao centro da terra. 
Ao encontrarem o tal caboclo que vive no meio do deserto, verificam que por acaso ele conseguiu desenvolver, sem dinheiro nem ajuda de ninguém, um laser que consegue passar por qualquer rocha e um material mágico que aumenta sua resistência proporcionalmente à temperatura e à pressão externa e ainda gera energia. Depois de umas vinte piadas e clichês completamente previsíveis, começa o segundo momento "montagem" (pelo jeito só uma montagem não ia encher linguiça suficiente nesse filme), aonde a equipe é treinada com simuladores que surgiram do nada, a máquina é montada e ao mesmo tempo são mostrados vários acontecimentos catastróficos ocasionados pela perda do campo geomagnético.
Depois dessa enrolação toda, começa a palhaçada e todos os possíveis eventos previsíveis acontecem. Sabe aquelas coisas, que só olhando o cartaz do filme você saca? Primeiro vem o lançamento da tal nave, perfuratriz, sei lá que merda era aquela. Só sei que parecia uma minhoca gigante e os putos resolvem lançar no meio do mar, tentando dar uma tensão completamente desnecessária e imbecil. Se você tem uma máquina que cava rochas, você coloca ela para cavar rochas, não joga ela no meio da água!
Depois começam as mortes. Você sabe que os atores que estão sem nome no cartaz vão  morrer. É assim que acontece. Se você tem cachê baixo, você morre logo. O piloto coroa morre na primeira oportunidade, pois do contrário a Hillary Swank não ia ter destaque. Aí vem o momento "acidente dramático", aonde o especialista em armas se sacrifica e morre em um pedaço ejetado do veículo que havia sido danificado. 
Na sequência começa o momento dos personagem descobrirem vários fatos reveladores. Primeiro eles descobrem que eram burros, e que o plano vai falhar. Somente largar os estalinhos nucleares não vai adiantar. Eles precisam largá-los em pontos específicos e realizar a detonação em uma sequência para criar uma onda capaz de fazer o núcleo girar novamente. Para realizar tal feito, eles vão colocar cada bomba em um segmento da nave-minhoca e vão largar os pedaços, acionando as bombas em intervalos de tempo específicos. Aí já rola outro sacrifício previsível, que neste caso são dois em um: o do cientista que criou a nave e o do negro. Porque em Hollywood o negro tem que ser um dos que morre. Ele se sacrifica alterando um protocolo da nave que impede de separar partes não danificadas. O que eu acho engraçado nisso é como os caras acham que essas coisas acontecem: o sujeito arranca um painel e troca uns fios de lugar e tá tudo ok.  
Depois disso o restante da equipe vai prosseguindo e o grande segundo fato revelador acontece: eles descobrem que o núcleo da Terra estacionou porque uma arma secreta que deveria causar terremotos foi usada e o tiro saiu pela culatra, e o cientista arrogante fodão genérico era o chefe dessa porra toda! Ele quer usar novamente a arma com esperança de que conserte o problema mas alguém acha que não devia. E é tudo clichezento ao máximo aqui. A arma tem aquelas abreviações que viram palavras e nada disso possui alguma explicação razoável. 
Nesta hora rola a terceira montagem do filme, aonde o hacker, tendo falhado na missão de impedir a histeria mundial, tenta impedir que a tal arma ridícula seja usada novamente. Vem a musiquinha dramática, o cara concentrado na tela digitando que nem um corno, várias coisas sem o menor nexo voando na tela enquanto o cara está procurando um botão de liga/desliga da arma do fim do mundo. Tudo absurdo. E no fim das contas vocês sabem o que acontece: ele impede o uso da máquina malvada, tudo pela internet.
No fim das contas, mais coisas dão errado: os caras na nave descobrem que erraram o tempo das detonações e precisam usar o combustível nuclear da nave para adicionar uma forcinha extra na explosão. No processo o cientista fodão arrogante fica preso no último compartimento e vai pro saco. Nem vou discutir se faria sentido pegar o combustível da nave, se se seria possível ou não. A este ponto o filme está tão absurdo que virou uma feira da fruta, putaria intelectual mesmo. Casa da mãe joana.
No fim das contas, sobraram a piloto e o geólogo e a nave parada, sem combustível no meio do magma da Terra. Rola aquele momento do tipo "somos um casal e vamos morrer mesmo" mas antes deles tentarem um gansinho, eles pensam: "Nossa, a nave é feita de um material que converte energia térmica em eletricidade!" Eles começam a desencapar uns fios da nave e soldam nas paredes (sim, é ridículo assim mesmo), e do nada tudo funciona e eles escapam de maneira gloriosa.
No fim o hacker espalha na internet o que aconteceu de fato para que quem se sacrificou não ficasse esquecido e fossem reconhecidos como heróis. Que bonitinho! The end.
Resumo desta grande pilha de merda: um dos maiores estupros científicos já cometidos por Hollywood.



domingo, 2 de setembro de 2012

Dennis Ritchie

Dennis Ritchie
                                       

Em algumas semanas, terá se passado um ano da morte de Dennis Ritchie. Não é surpresa que ninguém saiba ou se lembre disso. Uma semana antes, Steve Jobs havia falecido e comovido milhões de fãs e seguidores. Ritchie sempre foi uma figura muito mais discreta, e os seus feitos impactaram a indústria da computação de uma maneira muito fundamental, mas distante do grande público.
Ritchie era um cientista e buscava resolver problemas sem pretensões de reinventar o mundo. Jobs era um empreendedor e sempre usou do trabalho de caras como Ritchie como meio para alcançar objetivos. E na minha opinião, esta é a diferença fundamental no legado deixado por ambos.
Para quem não entende da importancia de Ritchie para o mundo atual seguem alguns de seus feitos mais relevantes.
- Linguagem de programação C: se você não sabe o que é uma linguagem de programação, saiba que é através de uma que os programas são feitos. Ritchie criou o C no final dos anos 60 e início dos anos 70. C foi a primeira linguagem a ser suportada em diversas plataformas de computadores sendo a fundação dos sistemas operacionais modernos, programas e das linguagens atuais.
- Unix: deixemos algo claro aqui. Rithie não criou o Unix sozinho, mas fez parte de sua brilhante equipe. Se você não sabe o que é Unix, saiba que é um dos sistemas operacionais mais usados no mundo. Sendo inicialmente escrito em assembler (uma linguagem muito dependente da máquina aonde é programado), mais tarde foi completamente reescrito em C, tornando-o muito fácil de ser adaptado para várias plataformas. Devido ao fato de ser muito completo, capaz de rodar em máquinas modestas e conter diversos programas e utilitários já previamente construídos, se tornou uma escolha natural para a maioria dos empreendimentos, especialmente depois da AT&T tê-lo distribuido gratuitamente. Ao longo dos anos, o Unix sofreu modificações por terceiros, criando uma onda de novos sistemas operacionais, ou sistemas Unix-like, dentre eles o GNU/Linux e o NextStep, a base do OSX da Apple. O Unix também possui uma implementação robusta de protocolos de rede e se tornou uma das bases do funcionamento da Internet. Além disso, os desenvolvedores do Unix sempre tiveram em mente que o próprio sistema deveria conter sua própria documentação, incluindo os fontes do próprio Unix, o que indiretamente contribuiu ao surgimento de movimentos de código livre e aberto.
- C K&R: este foi o primeiro livro sobre a linguagem C. O título original era "The C programming language', mas se tornou mais popular pelas iniciais dos nomes dos autores:,Brian Kernighan e Dennis Ritchie. Simplesmente o livro mais popular da linguagem e responsável por moldar gerações de profissionais de informática.
Se você entendeu pouco disso tudo, segue um resumo simples: se você navega na internet, vê o seu saldo bancário no seu smartphone, ou se utiliza de qualquer sistema informatizado, existem 90% de chances de você estar interagindo com algo direta ou indiretamente influenciado por este sujeito. Este é o legado que Ritchie deixou para a humanidade. Assim como Galileu criou a semente da ciência moderna e Isaac Newton e sua geração a fizeram florescer, Alan Turing criou o embrião da computação e Ritchie e seus colegas pesquisadores a moldaram para a geração atual.
E Jobs? Ele tem seu legado especial também. Sem ele, a computação pessoal teria sido adiada por alguns anos, e aspectos de design que estão fora de minha capacidade certamente seriam muito diferentes. Mas no fim das contas, Jobs era, acima de tudo um comerciante. Ele sempre enxergou valor nos negócios, de maneira "elegante e visionária". Mas no fim das contas, se ele pudesse ganhar dinheiro vendendo lixo com a maçã estampada, ele o faria sem pensar duas vezes. E seus fãs argumentariam que seria o lixo mais incrível do mundo.
Pronto MacFags, podem me xingar.

domingo, 26 de agosto de 2012

A Origem


Inception, ou "A Origem" como foi veiculado no Brasil, arrebatou os cinemas em 2010, sendo elogiado por vários críticos e por boa parte do público, sendo uma das maiores bilheterias do ano. Me lembro que quando fui ver esse filme fiquei realmente muito curioso, por vários motivos. O primeiro era porque Christopher Nolan estava na direção, o segundo era um bom elenco e o terceiro era porque alguns conhecidos meus haviam rasgado elogios ao filme. Segundo esse povo, o filme era "revolucionário", "de outro mundo", "inovador", etc...
Bem caros, eu gosto do filme, de verdade. Um filme bacana, (quase) não insulta a sua inteligência, com boa direção, boas atuações, efeitos bem usados. Tudo no lugar. Mas tem um problema. Definitivamente não é a última coca-cola do deserto. Isso não deveria ser um demérito, mas para um filme rotulado como "inovador" isso é abaixo da expectativa. Mas vamos à história.
Em uma realidade alternativa, existe uma tecnologia que permite que pessoas compartilhem sonhos. Pessoas mais habilidosas conseguem manipular aspectos do sonho e inclusive retirar informações da mente de outras pessoas, um crime. Leonardo DiCaprio é Cobb, um ladrão de mentes extremamente talentoso, mas que não pode voltar para casa por ser procurado. Logicamente o filme não taca isso na tua frente logo de cara. As cenas iniciais de surpreendem pelo surreal e aí você vai sacando o porque daquela viagem doida ocorrer. 
O filme começa a engrenar quando é oferecido a Cobb um trabalho especial. Saito, um milionário asiático, interpretado por Ken Watanabe, quer que Cobb, ao invés de extrair uma informação, desperte uma ideia em uma pessoa. Basicamente ele quer que o herdeiro de sua maior concorrente desmantele seu império recém adquirido, pois do contrário, Saito fatalmente perderá seu negócio atual. A criação de uma ideia teoricamente seria impossível, mas Cobb, sempre auxiliado por Arthur (Joseph Gordon-Levitt) aceita o serviço, alegando que ele é capaz de fazer a bagaça. 
Até aí, tudo bem. o filme tem uma premissa legal, e uma tarefa complicada a ser feita pelos personagens. Mas é aí que a vaca começa a atolar. Depois desse início promissor, se prepare para a maior taxa de clichês por minuto. Começa aquele momento "Onze homens e um segredo" aonde o time mais sinistro do mundo é montado para realizar o roubo do século.
Primeiros temos o cara das químicas. Sim, o sonho que vai ser usado é tão sinistro, que é necessário um cara para fazer um loló especial. Na maioria dos filmes de ação esse seria o cara do explosivo, ou das armas.
Depois temos o cara do disfarce. Sim, temos um cara do disfarce. Ele não se disfarça na vida real, mas nos sonhos ele consegue personificar outras pessoas.
Aí temos a jovem que consegue pensar nos cenários sinistros para os sonhos. É o típico estereótipo do jovem talentoso, que é um prodígio mas ao longo do filme é inseguro, mas no fim, dá um jeito de resolver a parada com alguma jogada inteligente.
Temos o cara dos planos. Sim, é o cara sério do grupo, que junta informações e deixa tudo arrumadinho para o roubo sair certo.
E logicamente temos o líder dessa parada toda. Cobb é o melhor ladrão de sonhos mas ele tem um trauma. Ele conhece a jovem arquiteta, ensina o que sabe para ela, e junto com ela supera seu trauma e alcança seus objetivos. Notem que este é um estereótipo duplo, pois além de líder da equipe, ele é uma cópia de quase todos os papéis do Tom Cruise.
O filme passa um bom tempo nessa lenga-lenga, mostrando o grupo ensaiando e melhorando para executar o crime perfeito e ao mesmo tempo, o filme vai mostrando ao espectador como algumas regras desse lance de sonhos manipulados funcionam. E aí, se você for um pouco esperto, percebe que esse filme copia muita coisa de The Matrix. É quase tudo igual. Primeiro, os personagens dormem enquanto interagem com uma realidade alternada. Segundo, nestes mundos existem regras específicas. Terceiro, os personagens possuem habilidades que permitem terem habilidades especiais ou são capazes de manipular o ambiente à sua volta. Quarto, existe um perigo associado que envolve a morte ou a uma quase morte nessa realidade. Quinto, os personagens possuem papéis bem específicos, e possuem designações como "Arquiteto", "Químico" ou "Telefonista". Esse conceito é uma cópia cuspida e escarrada, porém com uma história menos pretensiosa e mais focada no ato do crime perfeito, o que nos leva à conclusão de que A Origem é uma soma de The Matrix com Onze Homens e um Segredo, com uns respingos de filmes do Tom Cruise.
O roubo começa e a chapa esquenta, pois no sonho, a mente da vítima é militarizada. Cara, é sério. Aparecem uns sujeitos de palitó e gravata atirando nos ladrões, que nem os agentes de The Matrix. Eles conseguem escapar temporariamente e iniciam um segundo sonho dentro do primeiro e finalmente depois de muito perrengue, iniciam o terceiro e último sonho, aonde o crime de fato acontece.
Lógico que durante essa brincadeira toda muitas coisas acontecem e é contado qual o terrível trauma de Cobb, como isto se relaciona com o fato dele ser capaz de criar uma idéia na mente de alguém e logicamente como todos os amiguinhos superam seus problemas e tem um final feliz. No final, temos a cena janjão na qual deixa o espectador com dúvida se o roubo funcionou de fato ou não.
O que sobra? Bem, é isso. Sobra aquela sensação falsa e pretensiosa de dúvida profunda e uma penca de personagens rasos que nem um pires.
O filme é ruim? Não, mas é extremamente esquecível. O melhor filme de Nolan continua sendo Amnésia.

Nota: 6,0

domingo, 25 de dezembro de 2011

Solaris


Quando eu lembro deste filme, me bate uma tristeza. O que acontece quando você pega um clássico da ficção científica, junta com James Cameron, Steven Soderbergh e o George Clooney? É lógico que vai dar merda!
Vou tentar ser um pouco justo. Acho o filme uma porcaria, mas pelo menos os caras tentaram. Solaris, para quem não sabe, é um clássico da ficção científica. Não é uma história cheia de aventuras, ou lutas, ou com baboseiras pseudo-científicas. A história é lenta, explora a fundo os personagens e tenta abordar temas pouco simples. Esta adaptação não tentou fugir para ação barata ou algo deste tipo, e pelo menos isso eu devo reconhecer.
Então qual é o problema? É simples. O filme joga fora as maiores qualidades do livro no lixo e tenta colocar outras no lugar. Vamos à "historinha" e já explico.
Chris Kelvin é um psicólogo que é chamado para ir à estação espacial que orbita o misterioso planeta Solaris. Seu amigo, Gibarian manda uma mensagem, pedindo que ele vá até à estação para investigar fenômenos estranhos, mas não dá explicações sobre os fenômenos em si.
Ao chegar à estação, Kelvin descobre que o seu amigo, e vários outros membros da tripulação viraram presuntos, e os outros dois tripulantes não querem explicar o que está acontecendo.
Kelvin então, como não tem porra nenhuma pra fazer, vai tirar um cochilo. Quando acorda, toma um susto do caralho: sua ex-mulher-morta-que-se-matou aparece do lado dele na cama, toda sorridente, serelepe, cheia de amor para dar. Um joão-ninguém qualquer ia aproveitar, mas Kelvin, um cara sagaz, esperto e compreendedor da mente humana, fica boladinho. Leva ela na conversa mole, a coloca numa cápsula espacial e a ejeta que nem descarga de banheiro. Logicamente que o rapaz fica se perguntando: o que caralhos foi isso?
Aí ele aprende junto com seus coleguinhas que Solaris é um planeta filho da puta. Ele fica materializando amiguinhos imaginários para os tripulantes, e por causa disso é que os outros ficaram birutas e se mataram. Os outros tripulantes não dão detalhes sobre quais são os seus amiguinhos, mas o fato é que Rheya, a ex-mulher de Kelvin, que anos antes havia cometido suicídio, é a bola da vez, e não tem volta, porque no dia seguinte ela está de volta.
Até aqui, quase tudo bem. Várias coisas foram mudadas em relação ao livro, mas o fundamento está lá. Kelvin vai para a estação e descobre o lance dos visitantes, e obviamente fica assustado com essa quizumba toda. O problema é o tom em que isso tudo ocorre. Enquanto no livro o leitor fica roendo as unhas de tensão, no filme isso tudo acontece sem que se consiga sentir nada. E daqui para frente, a ladeira é abaixo.
O filme então descamba para uma infeliz mistura de drama romântico com filosofia barata. Kelvin inicialmente não aceita a cópia se sua ex-mulher, mas depois meio que entra numa de "foda-se" vou aproveitar. Então entendemos que ela se suicidou porque ele quis abandoná-la e obviamente isso gerou um arrependimento profundo nele. Depois ela entende que é uma cópia, e numa reunião com ou outros tripulantes, ela descobre que foi "descarregada". Ela fica boladinha e se mata.
Com a magia do cinema, ela revive, mas fica infeliz para cacete, porque ela é artificial e entende que sempre vai acabar se suicidando, pois é assim que o Kelvin lembra dela, e a partir desta lembrança é que ela foi criada pelo planeta Solaris.
Um dos tripulantes diz que tem uma máquina de pulverizar amiguinhos imaginários, mas Kelvin não quer perder novamente a sua mulher. Rola uma discussão safadíssima sobre ética, certo, errado, amor e outras breguices. Ele toma uns lolós para ficar acordado, mas acaba dormindo e Rheya se mata com a ajuda do desintegrador de amiguinhos imaginários. Depois disso tudo, eles descobrem que um dos tripulantes na verdade é um amigo imaginário, que matou o original em defesa própria. Ele diz que depois de pulverizar tantos amiguinhos a estação está ficando sem energia e além disso, Solaris está aumentando sua massa e vai engolir a estação. Kelvin e o outro tripulante dizem que é hora de dar tchau e fogem numa nave de fuga.
Nessa hora, Steven Soderbergh não teve amigos. Um amigo sequer para falar: "Cara, para por aí, senão vai dar merda."
É óbvio que a história não para por aqui. Kelvin está de volta em casa, preparando uma comida, pensando na morte da bezerra (ou da esposa?), e então se corta. Mas a mão dele não sangra, e começa a se regenerar que nem uma cópia de Solaris. Aí, num flashback safado, vemos que na última hora ele não entrou na nave de fuga e ficou para ser engolido pelo planeta zoador de mentes. Como Hollywood gosta de finais felizes, não só Kelvin volta como cópia para a Terra, Rheya também volta. Eles se perdoam e vivem felizes para sempre. The End.

Cara, na boa, qual o propósito disso tudo? E aonde o planeta se encaixa nisso? Sim, o planeta fez os visitantes, mas ao contrário do livro, Solaris (que afinal de contas dá o nome à obra) é deixado de lado como um mero catalizador de reações humanas, enquanto na obra escrita a dificuldade dos personagens entenderem o planeta e constatação deste fato são elementos centrais da trama.
No filme, a ficção científica é uma desculpa para se contar um dramalhão romântico disfarçado por alguns farrapos de filosofia e um final idiota, previsível para deixar idiotas satisfeitos.

Nota: 2,0.

sábado, 11 de junho de 2011

X-MEN: Aula Inaugural


Primeiramente, devo dizer que minha tradução do título é mais legal, por ser mais debochada.

Agora, seguindo com alguns comentários sobre o filme:

Como assim, uma menina azul com o superpoder de ter os cabelos imperturbáveis devido a algum laquê mutante natural aparece "porque sim" na sua cozinha, e você resolve "adotá-la" do nada? E seus pais acham normal?

Cantadas usando genética não funcionam nem com universitárias nem com nenhum outro tipo de mulher. A menos que você seja um telepata superpoderoso. Ou podre de rico. Ou ambos. Charles Xavier, você não engana ninguém.

O Destrutor tem que rebolar para usar seu superpoder dos bambolês de energia? No lugar dele, eu também preferiria ficar trancafiado na solitária, morrendo de vergonha de mim mesmo...

E o cara que tem o superpoder de sobreviver a tudo morre? Então tá.

O Sebastian Shaw do filme é, de fato, um vilão mongol no estilo dos vilões do James Bond... Ele quer promover a supremacia mutante e, para isso, começa matando os pais de um? Como assim? Se você quer mutantes, bota os pais de um para procriar! A probabilidade de nascerem mais mutantes é alta, seu imbecil!

E achar que mutantes iriam sobreviver a uma guerra nuclear é muito idiota... Se tiros matam mutantes, por que fritar por conta de uma bomba não mataria? Ou por que a radiação não iria ferrar com os genes deles? Afinal, eles são feitos da mesma forma que o dos humanos normais; só estão arrumados de forma ligeiramente diferente...

Isso é tão mongol quanto aquelas histórias de vampiros em que eles tentam destruir a raça humana... Sem humanos, como os vampiros iriam se alimentar? Muito estúpido...

Falando nisso, o que os mutantes iriam comer, num mundo em que nada cresceria por conta da radiação? E a infra-estrutura? Muito útil, um mundo de mutantes vivendo em cavernas...

Esse Sebastian Shaw está no mesmo nível do Lex Lutor dos filmes do Superman... Vejam o último filme, por exemplo: "Criarei um novo continente de rocha radioativa estéril, e ficarei rico vendendo terrenos! Bwahahahahahaha, como sou genial!"...

E qual o problema da Fox com a Rainha Branca? Ela deveria ser um mulherão... Já foram 2 filmes com duas Rainhas Brancas distintas, e até agora, nada...

Mas o Magneto e o Xavier até que ficaram legais... Pena que forçaram muito o relacionamento entre eles, acelerando-o bastante. Deveriam ter feito isso ao longo de mais filmes; seria mais legal, acho.

E, agora, uma implicância: Moira agente da CIA? Eu preferiria a Moira geneticista, mesmo...

Quanto ao Banshee, sem reclamações: ele de fato voa gritando nos quadrinhos, o que é muito forçado e idiota. Sem mencionar o fato de que ele fala enquanto voa (nos quadrinhos), o que quer dizer que ele também tem o superpoder de falar e gritar ao mesmo tempo...

Certo, não resisto e vou reclamar: quer dizer que, para evitar o poder do Banshee, basta tapar as orelhas com as mãos? Então tá...

Titiquinha de filme. Para assistir uma vez por conta do Xavier e do Magneto, e nunca mais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bom dia amiguinhos

E é isso o que acontece com o seu país quando você não investe em educação: