sábado, 3 de julho de 2010

Lição


Como tem muito tempo que não implico com o pessoal da semi-esquizofrenia, segue uma breve e bela historinha:

Há muito tempo atrás, havia um senhor chamado Georges Cuvier (1769-1832). Ele era um anatomista comparativo. Sabia identificar os ossos de uma porrada de bichos. Mas uma porrada, mesmo. Ele era O CARA no assunto.

Começaram a aparecer, então, com uns ossos que não pertenciam a bicho algum conhecido, o que estava deixando todo mundo confuso. Foi o Sr. Cuvier que, então, propôs que esses ossos não pertenciam a nenhum bicho... vivo. Foi ele que propôs o conceito de extinção, o que deixou a galera da semi-esquizofrenia louca. Afinal, deus seria perfeito e tudo o mais, logo, não faria sentido ele criar uma espécie animal e depois sumir com ela, pois isso indicaria que suas criações estariam mais para "tentativa e erro" do que para algo perfeito criado por uma inteligência suprema, com cada coisa tendo o seu papel definido e imutável na Criação.

Um dos alunos do Cuvier, achando que era malandro (Rá! Pegadinha!), resolveu invadir a casa do professor, todo paramentado, de cima a baixo, como um diabo. Ele invadiu o quarto do professor, de madrugada, e berrou: "Cuvier, Cuvier, eu vim aqui para te comer!" (no sentido gastronômico da coisa, claro)... O Sr. Cuvier, então, tranqüilamente, levantou a cabeça, abriu um olho, calmamente olhou a criatura de cima a baixo, e então disse: "Você tem cascos e chifres. Todas as criaturas que têm cascos e chifres são herbívoras, portanto, você não pode me comer."... E, então, voltou a dormir.

Esse aluno malandrão certamente nunca mais tentou brincar com ninguém...

Mas enfim, a moral da história, meninos e meninos, é que, se você prestar atenção às aulas e estudar, não acreditará em mágica, e não precisará temer o que não existe.

2 comentários:

Jiroumaru disse...

Quando a gente é criança a gente subestima a importância do dever de casa...

ghfdc disse...

Meu irmãozinho estava fazendo o dever de casa, outro dia...
Ele tinha que responder "o que ele mais gostava nele"...
Ele ia escrever "o cheiro do meu pum", mas a mãe dele não deixou... Hahahahaha...