sexta-feira, 28 de setembro de 2007

The Apprentice

Corporativismo feminino... Tal expressão realmente faz sentido... Não só de um ponto de vista cooperativo, como competitivo, também (isso, extrapolando-se o "corporativismo" de modo a se enquadrar o que se conhece hoje por "grandes corporações")... O que poderia ser uma explicação para a questão levantada no post anterior.

Quem nunca ouviu que as mulheres, ao se produzirem para sair, fazem isso "para as outras mulheres", e não "para os homens"? É pura competição. A questão toda é estar "melhor" do que as outras, de modo a ser mais eficiente que as rivais, sendo que o critério de comparação é a quantidade/qualidade dos homens que estão atraindo (e, se for a intenção, poder escolher o melhor deles). A idéia é mostrar quem é a fêmea alfa, dominante... Darwin ficaria orgulhoso.

Claro que tem aquela conversa de "faço isso para me sentir bem comigo mesma"... Como o ir à academia para ficar "em forma"... Mas aí eu pergunto: por que esse tipo de coisa as faria se sentirem bem consigo mesmas? E respondo: porque isso justamente (como dito no parágrafo anterior) as permite atrair com maior eficiência um número maior de machos da espécie, oras! Pronto, falei (escrevi). E ainda bem que ninguém lê isso daqui, ou eu seria apedrejado ao sair de casa...

E alguém já tentou solicitar a uma amiga que lhe apresente alguma conhecida? É pedir para receber um olhar do tipo "você é o bípede mais vil que já andou sobre a face da Terra, e vou ficar sem falar com você por uma semana, ou até minha próxima ingestão de chocolate, o que vier primeiro!". E o "curioso" é que as moças fazem isso mesmo não estando interessadas no solicitante em questão; é tudo para proteger o seu nicho da entrada de outros elementos competitivos (outras mulheres)... Ou seja, se não fossemos nós, os machos da espécie, para realizar as apresentações (ou ter a iniciativa de "sair à caça"), estaríamos extintos! Então, por isso, senhoritas, engulam seu orgulho, e nos agradeçam! Haha... ha (é, até parece...).

Mas voltando ao caso do anel: este, no dedo do homem, se enquadraria no mesmo contexto. Numa situação convencional, a fêmea da espécie ignoraria o mané em questão (vamos assumir esse cenário)... Porém, seguindo o conselho do outro post, agora, o "mané" estaria com um anel no dedo (que feio, enganando as pobres moças...)... Ou então o cara realmente tem uma noiva, tanto faz. E o que significa esse anel? Ele significa que alguma outra fêmea da espécie (ou não, mas deixemos isso de lado...) viu no mané alguma coisa que a atraiu, e isso a ponto de ela querer mantê-lo para si! Tal fato despertaria a curiosidade das demais fêmeas com relação ao indivíduo portando a "coleira anelar": "O que será que esse cara tem de mais, e que eu não notei?". E, seja só pela curiosidade de descobrir o que seria isso que atraiu a outra fêmea, ou seja por puro instinto competitivo, as demais moças passariam a se interessar pelo rapaz, e a "dar mole" para ele...

Só para ratificar o post anterior, também já ouvi inúmeros ("inúmeros" porque estou com preguiça de contar/recordar) relatos do "poder atrativo" que o anel no dedo exerce sobre as moças, partindo de homens e de mulheres.

E, desde já esclarecendo: não há nada de errado com isso; muito pelo contrário! A natureza está aqui há, sei lá, 11 bilhões de anos... Se ela decidiu que assim é legal, quem somos nós para contestar?

Eu, particularmente, sou muito agradecido à mãe natureza... Analisemos a comum reclamação masculina do "por que elas escolhem tanto?", por exemplo: os homens produzem milhões e milhões de espermatozóides por dia. Ou seja, isso daí os homens têm de sobra... O que nos leva ao clássico "U-hu! Vamos sair por aí fecundando tudo quanto é fêmea da espécie, espalhando nossos genes pelo mundo!" (comentário ligeiramente hiperbólico). Já a mulher libera (arredondando a conta) apenas um óvulo por mês e, além disso, depois (se for fecundada, claro) tem que ficar 9 meses com a pequenina criaturinha parasítica em seu ventre, "sugando sua vida" quase que literalmente. Tal fato "obriga" a fêmea, então, a ser muito mais criteriosa com relação a quem escolher como parceiro. Foi agindo segundo tais preceitos que suas ancestrais sobreviveram e vieram a "produzi-la". Já está tudo entranhado no código genético. É uma simples questão de gerenciamento de recursos. Se as mulheres não fizessem isso, a espécie humana seria certamente muito mais estúpida do que é atualmente, o que seria sem dúvida uma realidade assustadora... Então, digo, a plenos pulmões: obrigado, mulheres! Se vocês não fossem como são, eu seria um imbecil!

Algum pobre rapaz pode reclamar: "Mas tio, tudo isso é tão injusto!"... O problema é: e quem liga? Essa tal de "Justiça" não existe na natureza... Um exemplo são as leoas, ao caçar: lá está o bando de gazelas, de bobeira, na savana... Atrás de quem a leoa corre? Primeiramente das doentes e dos filhotes, que têm menos chances de escapar, claro! Correr atrás das saudáveis porque isso seria o mais justo poderia vir a resultar na morte da pobre leoa e seu bando... Quem inventou essa tal de "Justiça" devia estar muito doidão, na hora... Provavelmente estava bêbado, caído na sarjeta em algum canto, depois de ter ouvido o "vamos ser só amigos" de alguma mulher a quem ele estava "arrozando" (só acompanhando, mesmo) há uns 5 anos, e que agora estava saindo com o trocentésimo "porco que não sabe tratá-la como ela merece" (acho tais comentários um tanto quanto injustos para os indivíduos de ambos os sexos; tratarei deles num próximo post). Pobre idiota...

E viva a seleção natural! Desde que eu não venha a ser extinto, lógico...

Então, realmente, para concluir: quer enganar os instintos femininos? Use um anel. Deve funcionar.

Alguma outra dúvida? O Animal Planet explica. E, aos que testarem o método (em nome da ciência, claro), favor comentar.

P.S.: Para aqueles que não gostam dessa visão de "darwinista social", e preferem pontos de vista mais "humanitários": isso de que "a solidariedade entre indivíduos de um mesmo grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a competição entre grupos e espécies" é coisa de quem acha que vive na Vila dos Smurfs! Hahahahaha...

Brincadeira...

6 comentários:

Jiroumaru disse...

Realmente o mestre Darwin ficaria orgulhoso de seu discípulo. Mas a pergunta é:
Darwin teria usado suas teorias para pegar mais menininhas?

Lila Yuki disse...

eu confesso uma coisa. só li metade do post (e concordei em parte) e o resto me deu preguiça... precisa ser menos prolixo, ocupa demais a fonia.

ghfdc disse...

"Sou prolixo demais"?
"Sim, Professora Heleeeeeena..."...
Meus textos são prolixos, sim... Afinal, estou escrevendo "de bobeira", não fazendo um relatório...
Você me lembrou das aulas de português/literatura/redação da escola... Droga!
E "ser prolixo" é repetir quinhentas vezes que tem uma porcaria de uma pedra no meio do caminho, isso sim... Hahahaha...

Lila Yuki disse...

Ser prolixo é:
ghfdc disse...

"Sou prolixo demais"?
"Sim, Professora Heleeeeeena..."...
Meus textos são prolixos, sim... Afinal, estou escrevendo "de bobeira", não fazendo um relatório...
Você me lembrou das aulas de português/literatura/redação da escola... Droga!
E "ser prolixo" é repetir quinhentas vezes que tem uma porcaria de uma pedra no meio do caminho, isso sim... Hahahaha...

ghfdc, prolixo até nos comentários.

ghfdc disse...

Aprendeu essa palavra outro dia, e resolveu "gastá-la" comigo...
Hehehe...

B. disse...

Vila dos smurfs..me lembra as multiplas teorias de reprodução deles.

PS: Que coisa surreal: Darwin se utilizando de suas teorias pra catar inglesas hahahaha