segunda-feira, 31 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
A verdade está lá fora
Eles tentam esconder a verdade, mas sempre há alguém disposto a abrir os nossos olhos. Vejam a verdade sobre a participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Teses Tarantinescas
Compartilho com vocês este curta bem bolado e despretencioso. Se vocês não viram os filmes do Tarantino, façam isso AGORA.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Amigão da Vizinhança
É impressionante como esse tal de Super-Homem é popular entre as pessoas que não lêem histórias em quadrinhos... Não sabem nada do super-herói, mas sabem que ele existe. Tanto que é por causa disso que meu irmão de 4 anos é fã dele. Vive correndo para lá e para cá, com a fantasia... "Eu sou o Super-Homem! Sou o mais forte do mundo! Eu sei voar! Sou o mais rápido do mundo!", grita a criancinha (para ele, se não for o "mais qualquer coisa do mundo", não tem graça)...
Considero tal situação insustentável... Então, resolvi salvar a alma desta pobre criança.
Domingo passado, eu deveria ficar tomando conta do molequinho... Então, liguei o computador, e consegui fazer com que a criaturinha visse a animação da Marvel com o Hulk, o Homem-Aranha e o Homem de Ferro (mantê-lo parado por mais de 5 minutos é uma tarefa hercúlea).
Os dois primeiros ele conhecia, mas nunca tinha ouvido falar no Homem de Ferro... Então, eu expliquei que era um super-herói engenheiro eletrônico ("que nem eu", hahaha...), e então ele quis ver...
E ele adorou! Tanto que até os vídeos do jogo do Homem de Ferro para o Xbox ele ficou assistindo!
Mas ele queria ver mais... E, lá no cantinho (eu tinha acessado o youtube), tinha um link para a nova animação do Homem-Aranha: Spectacular Spider-Man...
Eu achava que esse desenho novo, devido ao tom infantil, seria uma porcaria... Mas, felizmente, eu me enganei! Apesar de algumas mudanças, como o Peter conhecer o Harry Osborn e a Gwen Stacy já na escola, a Liz Allen ser morena em vez de loira, o Eddie Brock ser assistente de laboratório do Dr. Curt Connors, e este último ter um braço biônico no lugar do amputado, para não assustar as criancinhas com mutilações, sem falar na esposa dele, que também virou cientista (reclamações de fã chato, hehehe...), o desenho é muito bom! E, impressionantemente, demonstra o Homem-Aranha usando sua teia da melhor forma que eu já vi! Muito criativo! Mostra como o apetrecho (lançadores de teia!) é essencial ao herói!
E, o mais interessante disso tudo: meu irmãozinho adorou! E viu tudo em inglês! Eu narrava o desenho para ele, que de fato não estava nem aí! Quando perguntei se tinha problema, ele até respondeu: "Eu gosto de inglês!"... O tempo todo sem tirar os olhos da tela, quase sem piscar...
No aniversário dele, ele ganhou os DVDs da segunda temporada da animação do Super-Homem (por que a segunda, e não a primeira, eu não sei)... Ele gosta de ver o troço, mas nunca assistiu um único episódio por completo... Ele cansa antes, e vai fazer outra coisa...
Porém, no caso de Spectacular Spider-Man, ele ficou vidrado! Pulava na cadeira, gritava, e ria sem parar vendo o Homem-Aranha! Os olhos da criancinha brilhavam com as acrobacias do personagem...
Acabado o primeiro episódio, ele quis ver o segundo... E depois o terceiro... E ficou inconformado por não ter ainda um quarto episódio disponível...
Resultado: ele havia entrado voando com sua capa de Super-Homem no recinto e, após a maratona, saiu se balançando numa teia! E, na seqüência, eu fui me pendurar e me balançar no mezanino do quarto dele, para brincar com ele de Homem-Aranha, hehehehehe...
O editor-chefe da Marvel e os roteiristas das histórias do Homem-Aranha deviam dar um tempo nessas farofadas de "casar virgem", "corno-aranha" (a namorada não deu para ele, mas deu e engravidou do maior inimigo dele?), e "pactos com o diabo", e assistir esse desenho! Quem sabe assim eles não lembram como devem ser divertidas as histórias do herói? Todos eles deveriam ter um irmãozinho para julgar a qualidade do que escrevem... Se, ao lerem para as criancinhas, elas resolverem tentar grudar nas paredes, é porque a história está boa!
Vai, teia!
P.S.1: Agora, arrumei um problema: o menininho quer ir comigo no cinema ver os filmes do Hulk e do Homem de Ferro... Só que ele não poderá entrar... Vai se revoltar...
P.S.2: No segundo episódio, o Peter tira "mais um A+" numa prova de biologia, e o Flash tira C-... Obviamente, ressaltei para meu irmão como é legal "ser inteligente como o Homem-Aranha", nessa hora... Hehehehe...
Considero tal situação insustentável... Então, resolvi salvar a alma desta pobre criança.
Domingo passado, eu deveria ficar tomando conta do molequinho... Então, liguei o computador, e consegui fazer com que a criaturinha visse a animação da Marvel com o Hulk, o Homem-Aranha e o Homem de Ferro (mantê-lo parado por mais de 5 minutos é uma tarefa hercúlea).
Os dois primeiros ele conhecia, mas nunca tinha ouvido falar no Homem de Ferro... Então, eu expliquei que era um super-herói engenheiro eletrônico ("que nem eu", hahaha...), e então ele quis ver...
E ele adorou! Tanto que até os vídeos do jogo do Homem de Ferro para o Xbox ele ficou assistindo!
Mas ele queria ver mais... E, lá no cantinho (eu tinha acessado o youtube), tinha um link para a nova animação do Homem-Aranha: Spectacular Spider-Man...
Eu achava que esse desenho novo, devido ao tom infantil, seria uma porcaria... Mas, felizmente, eu me enganei! Apesar de algumas mudanças, como o Peter conhecer o Harry Osborn e a Gwen Stacy já na escola, a Liz Allen ser morena em vez de loira, o Eddie Brock ser assistente de laboratório do Dr. Curt Connors, e este último ter um braço biônico no lugar do amputado, para não assustar as criancinhas com mutilações, sem falar na esposa dele, que também virou cientista (reclamações de fã chato, hehehe...), o desenho é muito bom! E, impressionantemente, demonstra o Homem-Aranha usando sua teia da melhor forma que eu já vi! Muito criativo! Mostra como o apetrecho (lançadores de teia!) é essencial ao herói!
E, o mais interessante disso tudo: meu irmãozinho adorou! E viu tudo em inglês! Eu narrava o desenho para ele, que de fato não estava nem aí! Quando perguntei se tinha problema, ele até respondeu: "Eu gosto de inglês!"... O tempo todo sem tirar os olhos da tela, quase sem piscar...
No aniversário dele, ele ganhou os DVDs da segunda temporada da animação do Super-Homem (por que a segunda, e não a primeira, eu não sei)... Ele gosta de ver o troço, mas nunca assistiu um único episódio por completo... Ele cansa antes, e vai fazer outra coisa...
Porém, no caso de Spectacular Spider-Man, ele ficou vidrado! Pulava na cadeira, gritava, e ria sem parar vendo o Homem-Aranha! Os olhos da criancinha brilhavam com as acrobacias do personagem...
Acabado o primeiro episódio, ele quis ver o segundo... E depois o terceiro... E ficou inconformado por não ter ainda um quarto episódio disponível...
Resultado: ele havia entrado voando com sua capa de Super-Homem no recinto e, após a maratona, saiu se balançando numa teia! E, na seqüência, eu fui me pendurar e me balançar no mezanino do quarto dele, para brincar com ele de Homem-Aranha, hehehehehe...
O editor-chefe da Marvel e os roteiristas das histórias do Homem-Aranha deviam dar um tempo nessas farofadas de "casar virgem", "corno-aranha" (a namorada não deu para ele, mas deu e engravidou do maior inimigo dele?), e "pactos com o diabo", e assistir esse desenho! Quem sabe assim eles não lembram como devem ser divertidas as histórias do herói? Todos eles deveriam ter um irmãozinho para julgar a qualidade do que escrevem... Se, ao lerem para as criancinhas, elas resolverem tentar grudar nas paredes, é porque a história está boa!
Vai, teia!
P.S.1: Agora, arrumei um problema: o menininho quer ir comigo no cinema ver os filmes do Hulk e do Homem de Ferro... Só que ele não poderá entrar... Vai se revoltar...
P.S.2: No segundo episódio, o Peter tira "mais um A+" numa prova de biologia, e o Flash tira C-... Obviamente, ressaltei para meu irmão como é legal "ser inteligente como o Homem-Aranha", nessa hora... Hehehehe...
sábado, 15 de março de 2008
"Vovozinha, que nariz grande que a senhora tem..."
Li em algum lugar que 45% das mulheres acima de 18 anos no Brasil fumam. Li em outro canto que somente 20% das pessoas que tentam largar o hábito conseguem fazê-lo.
São estatísticas muito tristes... Praticamente uma em cada duas mulheres que se vá conhecer, abordar, ou o que for, em algum momento de suas vidas escolheram serem fedorentas (nem estou entrando no aspecto da saúde, aqui), e estão fadadas a assim permanecerem pelo resto de suas vidas (80% de chances, isso caso a criatura resolva ao menos tentar largar o mau hábito).
Eu realmente não consigo entender... O que leva uma mulher a fazer isso? Afinal (a meu ver...) não existe no mundo nada que cheire melhor do que uma mulher, após sair do banho... Pele macia, com cheiro de sabonete... Cabelos sedosos, e levemente perfumados...
Mas, aí vem: POW! Voadora no meio dos cornos! Puxada de tapete! A porcaria da mulher é fumante, e acaba com a alegria do rapaz...
A graça é se cheirar a mulher quando se bem entender (e continuar pelo tempo que se desejar), e não somente num pequeno intervalo de tempo em que ela não esteja impregnada com o cheiro da porcaria do cigarro!
Além disso, li em outro canto (foi num artigo científico de verdade, e não numa reportagem, dessa vez) que o ato de fumar altera os odores naturais do corpo feminino, também...
Reza a lenda (se eu me lembro bem dela) que tinha um imperador aí (não lembro se japonês ou chinês) que escolhia suas mulheres da seguinte forma: ele dava festas em um de seus palácios, para ver a Lua, o desabrochar de algum tipo de flor, ou qualquer outra coisa, sendo que neste palácio ele colecionava borboletas... Em algum momento da festa, ele soltava suas borboletas em meio às convidadas... Os insetos, então, voavam em direção à mais cheirosa dentre elas, e o imperador então se casava com esta mulher (obviamente que ele, malandro, só convidava mulher bonita, para não correr riscos, hehehe...). Na vez em que ele não aceitou o "conselho" das borboletas e casou com outra, ele se estrepou (a história que li não diz o que aconteceu, só diz que o coitado teve uma morte horrível e digna de pena por causa disso)... E eu digo: bem feito, quem mandou casar com a fedorenta?
Mas enfim, eu concordo com a idéia original do imperador: mulher tem que ter cheiro de rainha!
Infelizmente (para mim), parece que as estatísticas estão erradas... Parece que eu só encontro com mulher fumante! Porcaria de espaço amostral viciado...
Um adendo: aqueles perfumes exagerados, que fazem os olhos lacrimejarem, sem falar no esforço necessário para se conseguir enxergar a mulher em meio à neblina que emana do corpo dela devido ao perfume evaporando, também não são legais...
Às vezes eu acho que sou a única pessoa no mundo com olfato.
São estatísticas muito tristes... Praticamente uma em cada duas mulheres que se vá conhecer, abordar, ou o que for, em algum momento de suas vidas escolheram serem fedorentas (nem estou entrando no aspecto da saúde, aqui), e estão fadadas a assim permanecerem pelo resto de suas vidas (80% de chances, isso caso a criatura resolva ao menos tentar largar o mau hábito).
Eu realmente não consigo entender... O que leva uma mulher a fazer isso? Afinal (a meu ver...) não existe no mundo nada que cheire melhor do que uma mulher, após sair do banho... Pele macia, com cheiro de sabonete... Cabelos sedosos, e levemente perfumados...
Mas, aí vem: POW! Voadora no meio dos cornos! Puxada de tapete! A porcaria da mulher é fumante, e acaba com a alegria do rapaz...
A graça é se cheirar a mulher quando se bem entender (e continuar pelo tempo que se desejar), e não somente num pequeno intervalo de tempo em que ela não esteja impregnada com o cheiro da porcaria do cigarro!
Além disso, li em outro canto (foi num artigo científico de verdade, e não numa reportagem, dessa vez) que o ato de fumar altera os odores naturais do corpo feminino, também...
Reza a lenda (se eu me lembro bem dela) que tinha um imperador aí (não lembro se japonês ou chinês) que escolhia suas mulheres da seguinte forma: ele dava festas em um de seus palácios, para ver a Lua, o desabrochar de algum tipo de flor, ou qualquer outra coisa, sendo que neste palácio ele colecionava borboletas... Em algum momento da festa, ele soltava suas borboletas em meio às convidadas... Os insetos, então, voavam em direção à mais cheirosa dentre elas, e o imperador então se casava com esta mulher (obviamente que ele, malandro, só convidava mulher bonita, para não correr riscos, hehehe...). Na vez em que ele não aceitou o "conselho" das borboletas e casou com outra, ele se estrepou (a história que li não diz o que aconteceu, só diz que o coitado teve uma morte horrível e digna de pena por causa disso)... E eu digo: bem feito, quem mandou casar com a fedorenta?
Mas enfim, eu concordo com a idéia original do imperador: mulher tem que ter cheiro de rainha!
Infelizmente (para mim), parece que as estatísticas estão erradas... Parece que eu só encontro com mulher fumante! Porcaria de espaço amostral viciado...
Um adendo: aqueles perfumes exagerados, que fazem os olhos lacrimejarem, sem falar no esforço necessário para se conseguir enxergar a mulher em meio à neblina que emana do corpo dela devido ao perfume evaporando, também não são legais...
Às vezes eu acho que sou a única pessoa no mundo com olfato.
P.S.: Meu almoço e meu jantar também cheiram muito bem... Nham!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Rambo IV
Recomendo o filme a todos os pacifistas, "defensores dos direitos humanos", e afins.
Ah, sim: o texto abaixo contém "spoilers" (como se isso fosse possível num filme praticamente sem história alguma)... Mas não importa.
Tirando o blá-blá-blá forçado do começo do filme, e algumas bobagens, do tipo "como pode a igreja dos pacifistas pela-sacos contratar um bando de mercenários assassinos para resgatar seus missionários, quando o politicamente correto seria pagarem uma fortuna pelo resgate deles, possibilitando assim que seus seqüestradores comprassem muito mais armas para cometerem ainda mais atrocidades?", o filme é o máximo. Mostra que essa tal de raça humana não vale nada, mesmo (qualquer um que já tenha tido o desprazer de dirigir no Rio de Janeiro sabe disso)...
O próprio protagonista já assumiu que é um assassino; não tem mais as dúvidas que demonstrava nos três filmes anteriores... Se bem que ele já está ficando velho: no terceiro filme, expulsou os russos do Afeganistão sozinho (filme este "dedicado ao valente povo daquele país" - isso está escrito nos créditos; e viva a coerência da política americana!), enquanto que, neste quarto, precisou da ajuda de mercenários para lidar com uma centena de soldadinhos drogados... Ou seja, se ainda fosse ficar em dúvidas sobre como agir, levaria uns minutos a mais para chacinar os birmaneses, lá...
Mas o filme é interessante, mesmo... Mostra a tal da guerra como ela é: as pessoas não levam tiros e caem mortas, porém limpinhas, no chão... Elas explodem! É tudo muito nojento e doentio. Mostra que "crimes de guerra" é uma expressão muito da eufemista; sem falar que só serve para acusar o vencido, ao final da história, quando todo mundo sabe que todos os lados envolvidos se divertem bastante cometendo tudo quanto é atrocidade contra seus rivais.
Um dos missionários, cujo nome já esqueci, ilustra bem a situação: começa como mais um imbecil, defendendo os "direitos humanos" dos monstros assassinos, quando Rambo os salva deles, num primeiro momento... Porém, depois, é capturado, torturado, e vê o mesmo acontecer com seus coleguinhas bonzinhos, e com a população local (que tem vilas inteiras dizimadas "por diversão")... Então, na hora de fugir, quando se vê frente a frente com um dos soldados inimigos, o que ele faz? Mata-o a pedradas! Poesia pura, esse momento! E, no final, quando tudo está bem, novamente, o que ele faz? Como bom médico, vai ajudar os feridos dentre aqueles que foram ao seu resgate, e possivelmente volta para terminar o serviço humanitário junto à população local. Ou seja, se deu conta de que os tais dos "direitos humanos" são para os seres humanos, e os monstros devem ser exterminados, caso não possam ser domesticados (como o Rambo) para caçarem outros monstros. Um final mais do que feliz.
Como deu para perceber, mostra-se muito do que o "ser humano" é capaz nesse filme (tem até pedofilia)... Porém, a história "peca" na hora de mostrar o estupro da mocinha (o das nativas, fica claro que acontece)... Parece que a heroína do filme não foi violentada uma única vez durante o tempo em que esteve no cativeiro (foi salva no momento em que seria), quando ela certamente deveria ter sido violentada trocentas vezes, e só poderia ter saido andando no final da história se aquela conversa acerca do tamanho da genitália dos orientais for verdadeira... Mas eu mencionei isso porque, já que o filme tem essa abordagem polêmica, nada bonitinha, e real, da guerra, ele poderia ter chutado o balde e fechado com chave de ouro: devido ao tempo passado no cativeiro, e sendo estuprada milhões de vezes ao dia, e mais vezes ainda à noite, a mocinha da história certamente teria engravidado... E aí? O que a missionária religiosa faz depois? Aborta, ou tem o bebê? "Mamãe, mamãe, quem é o meu pai?" - "Não sei não, meu filho, afinal, eram mais de cem soldados... Mas não importa, afinal, o Rambo explodiu todos eles, mesmo..."...
Essa história serve como lição: meninos e meninas, tomem banho diariamente, escovem os dentes 4 vezes ao dia, comam frutas, legumes e verduras, estudem e façam seus deveres de casa e, acima de tudo, não sejam idiotas: aprendam que esse tal de ser humano é um bicho ruim, mas você não tem que necessariamente ser assim (rima não intencional); só tem que aprender a lidar com isso e fazer o possível para não deixar que os piores expoentes da espécie façam o que bem entendem.
Antes que algum leitor não existente venha reclamar, dizendo que não se pode generalizar, eu já aviso logo que isso é argumento de quem não sabe matemática. Se 90% das pessoas não presta, então eu posso dizer que todo mundo não presta. Os 10% restantes são margem de erro... Pontos fora da curva... Só o que se pode argumentar é que meu espaço amostral é viciado, e sendo esse o caso, a minha generalização realmente passa a ser falsa... Mas não imagino que seja assim. Quem quiser, divirta-se fazendo o teste do chi quadrado...
E, já refutando outro argumento que ninguém vai apresentar, mesmo: "Quem é você para julgar quem é um monstro e quem não é?". Respondo: sou um ser humano. A existência de deus não faz o menor sentido, e esses tais de "céu" e "inferno" são conceitos criados para nos deixarem quietinhos em nossos cantos, de modo a simplesmente aceitarmos as injustiças (sendo que "justiça" é um conceito humano, inexistente na natureza, logo, cada um tem a sua) sem fazermos nada a respeito delas. Ninguém vai ganhar seu lote de terra no céu se ficar oferecendo a outra face a ponto de seus olhos saltarem de suas órbitas devido ao tamanho descomunal de porradas que certamente se leva seguindo essa linha de ação (ou inação). Caso considere que algo é injusto, faça alguma coisa a respeito; esperar morrer para ver se alguma divindade passa a mão na sua cabeça (sem duplo sentido, por favor) não é uma boa política, na minha modesta (e correta, hehehe...) opinião... Ou seja: para mim, é obrigação de cada ser humano julgar seu semelhante, sim... Por isso, eu julgo os meus. E sei que também sou julgado.
Caso não tenha ficado bem explicado: o filme é bom porque joga na nossa cara tudo de ruim que nossa espécie é capaz de fazer. Nós devemos assistir, ficarmos com nojo de nós mesmos, e pararmos com a hipocrisia.
O Gandhi conseguiu expulsar os ingleses da Índia porque atacou onde mais dói no ser humano: o bolso. Os ingleses não podiam simplesmente matar todo mundo, porque ficariam sem ter quem trabalhar para eles. E, como manter os soldados lá na Índia era caro, e a munição também custa dinheiro, foi economicamente mais viável sair de lá do que matar todo mundo só de birra, por se recusarem a trabalhar (e a lutar contra os ingleses, também, o que poderia justificar o gasto com o exército e com a munição)... Em outras situações, essa abordagem não funciona... Basta ver a eficácia zero das passeatas pela paz aqui no Rio... "Olho por olho, e todo mundo fica cego"... Se não há a segunda parte, só o agredido fica cego. Muito útil. Assim, todo mundo vai querer ser agressor. Era só tirar essa abordagem newtoniana de "sentido contrário e mesma intensidade" dessa parte do Código de Hamurabi, e trocar para algo como "dente por arcada dentária". Se a punição pela atitude espírito de porco fosse algo com uma intensidade 10 vezes pior, a atitude inicial não ocorreria.
Mas chega. Para finalizar, segue um link para a letra da musiquinha do Rambo cantada pela Xuxa.
Rambo, Rambo, Rambo, ô ô ô ô
Rambo, Rambo, Rambo...
Ah, sim: o texto abaixo contém "spoilers" (como se isso fosse possível num filme praticamente sem história alguma)... Mas não importa.
Tirando o blá-blá-blá forçado do começo do filme, e algumas bobagens, do tipo "como pode a igreja dos pacifistas pela-sacos contratar um bando de mercenários assassinos para resgatar seus missionários, quando o politicamente correto seria pagarem uma fortuna pelo resgate deles, possibilitando assim que seus seqüestradores comprassem muito mais armas para cometerem ainda mais atrocidades?", o filme é o máximo. Mostra que essa tal de raça humana não vale nada, mesmo (qualquer um que já tenha tido o desprazer de dirigir no Rio de Janeiro sabe disso)...
O próprio protagonista já assumiu que é um assassino; não tem mais as dúvidas que demonstrava nos três filmes anteriores... Se bem que ele já está ficando velho: no terceiro filme, expulsou os russos do Afeganistão sozinho (filme este "dedicado ao valente povo daquele país" - isso está escrito nos créditos; e viva a coerência da política americana!), enquanto que, neste quarto, precisou da ajuda de mercenários para lidar com uma centena de soldadinhos drogados... Ou seja, se ainda fosse ficar em dúvidas sobre como agir, levaria uns minutos a mais para chacinar os birmaneses, lá...
Mas o filme é interessante, mesmo... Mostra a tal da guerra como ela é: as pessoas não levam tiros e caem mortas, porém limpinhas, no chão... Elas explodem! É tudo muito nojento e doentio. Mostra que "crimes de guerra" é uma expressão muito da eufemista; sem falar que só serve para acusar o vencido, ao final da história, quando todo mundo sabe que todos os lados envolvidos se divertem bastante cometendo tudo quanto é atrocidade contra seus rivais.
Um dos missionários, cujo nome já esqueci, ilustra bem a situação: começa como mais um imbecil, defendendo os "direitos humanos" dos monstros assassinos, quando Rambo os salva deles, num primeiro momento... Porém, depois, é capturado, torturado, e vê o mesmo acontecer com seus coleguinhas bonzinhos, e com a população local (que tem vilas inteiras dizimadas "por diversão")... Então, na hora de fugir, quando se vê frente a frente com um dos soldados inimigos, o que ele faz? Mata-o a pedradas! Poesia pura, esse momento! E, no final, quando tudo está bem, novamente, o que ele faz? Como bom médico, vai ajudar os feridos dentre aqueles que foram ao seu resgate, e possivelmente volta para terminar o serviço humanitário junto à população local. Ou seja, se deu conta de que os tais dos "direitos humanos" são para os seres humanos, e os monstros devem ser exterminados, caso não possam ser domesticados (como o Rambo) para caçarem outros monstros. Um final mais do que feliz.
Como deu para perceber, mostra-se muito do que o "ser humano" é capaz nesse filme (tem até pedofilia)... Porém, a história "peca" na hora de mostrar o estupro da mocinha (o das nativas, fica claro que acontece)... Parece que a heroína do filme não foi violentada uma única vez durante o tempo em que esteve no cativeiro (foi salva no momento em que seria), quando ela certamente deveria ter sido violentada trocentas vezes, e só poderia ter saido andando no final da história se aquela conversa acerca do tamanho da genitália dos orientais for verdadeira... Mas eu mencionei isso porque, já que o filme tem essa abordagem polêmica, nada bonitinha, e real, da guerra, ele poderia ter chutado o balde e fechado com chave de ouro: devido ao tempo passado no cativeiro, e sendo estuprada milhões de vezes ao dia, e mais vezes ainda à noite, a mocinha da história certamente teria engravidado... E aí? O que a missionária religiosa faz depois? Aborta, ou tem o bebê? "Mamãe, mamãe, quem é o meu pai?" - "Não sei não, meu filho, afinal, eram mais de cem soldados... Mas não importa, afinal, o Rambo explodiu todos eles, mesmo..."...
Essa história serve como lição: meninos e meninas, tomem banho diariamente, escovem os dentes 4 vezes ao dia, comam frutas, legumes e verduras, estudem e façam seus deveres de casa e, acima de tudo, não sejam idiotas: aprendam que esse tal de ser humano é um bicho ruim, mas você não tem que necessariamente ser assim (rima não intencional); só tem que aprender a lidar com isso e fazer o possível para não deixar que os piores expoentes da espécie façam o que bem entendem.
Antes que algum leitor não existente venha reclamar, dizendo que não se pode generalizar, eu já aviso logo que isso é argumento de quem não sabe matemática. Se 90% das pessoas não presta, então eu posso dizer que todo mundo não presta. Os 10% restantes são margem de erro... Pontos fora da curva... Só o que se pode argumentar é que meu espaço amostral é viciado, e sendo esse o caso, a minha generalização realmente passa a ser falsa... Mas não imagino que seja assim. Quem quiser, divirta-se fazendo o teste do chi quadrado...
E, já refutando outro argumento que ninguém vai apresentar, mesmo: "Quem é você para julgar quem é um monstro e quem não é?". Respondo: sou um ser humano. A existência de deus não faz o menor sentido, e esses tais de "céu" e "inferno" são conceitos criados para nos deixarem quietinhos em nossos cantos, de modo a simplesmente aceitarmos as injustiças (sendo que "justiça" é um conceito humano, inexistente na natureza, logo, cada um tem a sua) sem fazermos nada a respeito delas. Ninguém vai ganhar seu lote de terra no céu se ficar oferecendo a outra face a ponto de seus olhos saltarem de suas órbitas devido ao tamanho descomunal de porradas que certamente se leva seguindo essa linha de ação (ou inação). Caso considere que algo é injusto, faça alguma coisa a respeito; esperar morrer para ver se alguma divindade passa a mão na sua cabeça (sem duplo sentido, por favor) não é uma boa política, na minha modesta (e correta, hehehe...) opinião... Ou seja: para mim, é obrigação de cada ser humano julgar seu semelhante, sim... Por isso, eu julgo os meus. E sei que também sou julgado.
Caso não tenha ficado bem explicado: o filme é bom porque joga na nossa cara tudo de ruim que nossa espécie é capaz de fazer. Nós devemos assistir, ficarmos com nojo de nós mesmos, e pararmos com a hipocrisia.
O Gandhi conseguiu expulsar os ingleses da Índia porque atacou onde mais dói no ser humano: o bolso. Os ingleses não podiam simplesmente matar todo mundo, porque ficariam sem ter quem trabalhar para eles. E, como manter os soldados lá na Índia era caro, e a munição também custa dinheiro, foi economicamente mais viável sair de lá do que matar todo mundo só de birra, por se recusarem a trabalhar (e a lutar contra os ingleses, também, o que poderia justificar o gasto com o exército e com a munição)... Em outras situações, essa abordagem não funciona... Basta ver a eficácia zero das passeatas pela paz aqui no Rio... "Olho por olho, e todo mundo fica cego"... Se não há a segunda parte, só o agredido fica cego. Muito útil. Assim, todo mundo vai querer ser agressor. Era só tirar essa abordagem newtoniana de "sentido contrário e mesma intensidade" dessa parte do Código de Hamurabi, e trocar para algo como "dente por arcada dentária". Se a punição pela atitude espírito de porco fosse algo com uma intensidade 10 vezes pior, a atitude inicial não ocorreria.
Mas chega. Para finalizar, segue um link para a letra da musiquinha do Rambo cantada pela Xuxa.
Rambo, Rambo, Rambo, ô ô ô ô
Rambo, Rambo, Rambo...
domingo, 9 de março de 2008
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