Eu tenho medo desse filme até hoje. Não por ser realmente assustador, mas por ter me tirado duas horas da minha vida. Vejam só o título do filme: PERFUME: THE STORY OF A MURDERER. Agora, pensem. Pensem um pouco, e imaginem do que se trata o filme. É meio óbvio que se trata de um assassino, mas vejamos, provavelmente é relacionado com o ofício de fazer perfumes. Então porra, você pensa que o assassino provavelmente deixa as vítimas com um odor, ou então usa algo das vítimas para fazer perfumes. No fim, você pensa que o cara é tipo um Jack Estripador, um assassino serial, que tem uma psicose ou algo assim.
Agora pegue tudo o que você pensou e JOGUE NO LIXO. A coisa é ruim, mas muito ruim mesmo. A história se passa na França no século 18, e conta história de um mané que nasceu na merda, mas tem o incrível poder de ter um olfato super apurado. O moleque acaba parando num orfanato, onde ele fica o dia inteiro calado só cheirando as coisas, porque, segundo o narrador, ele não tinha a consciência do que era um cheiro ruim de um bom.
Qualquer pessoa normal já desconfiaria que este filme é uma bosta. Na boa, ninguém quer saber da história de um X-Man que gosta de dar um fungada no século 18. O que te faz ir em frente, é que apesar dos pesares o filme é bem executado. Tem bons cenários e boa fotografia, o que acaba fazendo com que o espectador sofra da síndrome de "dá uma chance".
Um dia o moleque é vendido para trabalhar num curtume, aí ele se fode pra cacete, porque curtume fede a dar com pau. Mas aí, um dia, o filho da puta acaba indo ter que fazer uma entrega em Paris, e dá de cara com uma menina. O cara ao invés de ficar afim da menina, quer saber de dar um fungada nela. Logicamente ela fica assustada, e como o nosso X-man é muito gentil, ele tenta tapar a boca dela mas acaba matando a menina. O cara fica alucinado, e tenta cheirar ela o máximo que pode, até o odor dela se esvai.
Daí o cara fica obcecado pelo odor da menina. Algum tempo depois, ele acaba escapando do dono dele, e consegue se encontrar com um perfumeiro decadente (Dustin Hoffman). O nosso X-man demonstra pro perfumeiro que ele é fodão com o seu nariz, e faz uns drinks de odores (não tou zoando, ele mexe os frascos como um barman) e convence o Dustin Hoffman e ensinar a arte do perfume.
Neste momento, o filme desperta um pouco de interesse, pois afinal você pensa: "Porra, o Dustin Hoffman não vai fazer um filme tão merda!". O perfumeiro ensina pro X-Man que os perfumes tem 12 odores e um 13º odor sinistro boladão que faz o perfume ser realmente bom. O nosso X-Man segue com a paranóia de preservar odores mas percebe que as técnicas do perfumeiro são limitadas. O perfumeiro só sabe extrair essências por um processo de destilação que funciona bem com flores e ervas. O nosso incrível protagonista é tão inteligente que ele tenta destilar metais, tecidos e até o gato do perfumeiro.
E é nesta hora que você começa a ficar puto. Quase metade do filme foi embora e o espectador começa a ver uns problemas:
Na cidade dos perfumes sinistros ele descobre que se ele cobrir as coisas com gordura animal e depois destilar, ele consegue preservar o odor que ele quiser. Eu não sei o que se passa na cabeça de quem escreveu esta BOSTA, mas porra, é foda alguém acreditar que se eu lambuzar alguma coisa com sebo e depois pegar o sebo e cozinhar eu vou pegar o cheiro daquela coisa.
O cheirador então resolve usar o processo numa prostituta. Não dá muito certo, porque ela fica com medo do cara e ele ESPERTAMENTE resolve matá-la. Então tá aí a psicose do nosso assassino. Ele mata a mulher porque tem o fetiche de dar banho de sebo. Não consigo exprimir a minha raiva por esse enredo. É idiota. O cara mata pra fazer perfume. Ele não é inteligente, ele não é desafiado, a única coisa que o leva a seguir em frente é que ele quer fazer um perfume.
Daí pra frente, ele vai coletando meninas e as matando, causando terror na cidade. Logicamente a última menina é mais difícil de se matar (tem que rolar um suspense), mas ele fácilmente rastreia a menina (cheirando o caminho). Ao finalmente terminar seu perfume de camelô, ele é preso e a cidade tá afim de fazer o cara se fuder. Em praça pública ele está prestes a ser executado, mas ele aplica o perfume nele mesmo, e o perfume tem o poder sinistro de fazer as pessoas o idolatrarem.
Agora vem a cereja nesse bolo de merda: ele, no centro da praça, começa a agitar um paninho embebido pelo perfume, fazendo com que as pessoas fiquem ALUCINADAS e comecem a se comer ali mesmo. A cena beira o trash, especialmente quando mostra um padre gordo se engraçando com uma freira (ele faz uma cara de conquistador de botequim impagável).
Agora pegue tudo o que você pensou e JOGUE NO LIXO. A coisa é ruim, mas muito ruim mesmo. A história se passa na França no século 18, e conta história de um mané que nasceu na merda, mas tem o incrível poder de ter um olfato super apurado. O moleque acaba parando num orfanato, onde ele fica o dia inteiro calado só cheirando as coisas, porque, segundo o narrador, ele não tinha a consciência do que era um cheiro ruim de um bom.
Qualquer pessoa normal já desconfiaria que este filme é uma bosta. Na boa, ninguém quer saber da história de um X-Man que gosta de dar um fungada no século 18. O que te faz ir em frente, é que apesar dos pesares o filme é bem executado. Tem bons cenários e boa fotografia, o que acaba fazendo com que o espectador sofra da síndrome de "dá uma chance".
Um dia o moleque é vendido para trabalhar num curtume, aí ele se fode pra cacete, porque curtume fede a dar com pau. Mas aí, um dia, o filho da puta acaba indo ter que fazer uma entrega em Paris, e dá de cara com uma menina. O cara ao invés de ficar afim da menina, quer saber de dar um fungada nela. Logicamente ela fica assustada, e como o nosso X-man é muito gentil, ele tenta tapar a boca dela mas acaba matando a menina. O cara fica alucinado, e tenta cheirar ela o máximo que pode, até o odor dela se esvai.
Daí o cara fica obcecado pelo odor da menina. Algum tempo depois, ele acaba escapando do dono dele, e consegue se encontrar com um perfumeiro decadente (Dustin Hoffman). O nosso X-man demonstra pro perfumeiro que ele é fodão com o seu nariz, e faz uns drinks de odores (não tou zoando, ele mexe os frascos como um barman) e convence o Dustin Hoffman e ensinar a arte do perfume.
Neste momento, o filme desperta um pouco de interesse, pois afinal você pensa: "Porra, o Dustin Hoffman não vai fazer um filme tão merda!". O perfumeiro ensina pro X-Man que os perfumes tem 12 odores e um 13º odor sinistro boladão que faz o perfume ser realmente bom. O nosso X-Man segue com a paranóia de preservar odores mas percebe que as técnicas do perfumeiro são limitadas. O perfumeiro só sabe extrair essências por um processo de destilação que funciona bem com flores e ervas. O nosso incrível protagonista é tão inteligente que ele tenta destilar metais, tecidos e até o gato do perfumeiro.
E é nesta hora que você começa a ficar puto. Quase metade do filme foi embora e o espectador começa a ver uns problemas:
- O puto ainda não matou ninguém. Tá certo, matou e menina mas foi sem querer. Tá escrito bem grande no cartaz: HISTÓRIA DE UM ASSASSINO. Quando ele vira um assassino?
- O nosso futuro assassino é BURRO. Mas não é pouco burro, é burro pra cacete. Ele não te causa nenhum tipo de admiração ou espanto. Ele só tem o super poder de cheirar. E só.
- O nosso protagonista tem uma atuação muito chinfrim. Mais nada a declarar.
Na cidade dos perfumes sinistros ele descobre que se ele cobrir as coisas com gordura animal e depois destilar, ele consegue preservar o odor que ele quiser. Eu não sei o que se passa na cabeça de quem escreveu esta BOSTA, mas porra, é foda alguém acreditar que se eu lambuzar alguma coisa com sebo e depois pegar o sebo e cozinhar eu vou pegar o cheiro daquela coisa.
O cheirador então resolve usar o processo numa prostituta. Não dá muito certo, porque ela fica com medo do cara e ele ESPERTAMENTE resolve matá-la. Então tá aí a psicose do nosso assassino. Ele mata a mulher porque tem o fetiche de dar banho de sebo. Não consigo exprimir a minha raiva por esse enredo. É idiota. O cara mata pra fazer perfume. Ele não é inteligente, ele não é desafiado, a única coisa que o leva a seguir em frente é que ele quer fazer um perfume.
Daí pra frente, ele vai coletando meninas e as matando, causando terror na cidade. Logicamente a última menina é mais difícil de se matar (tem que rolar um suspense), mas ele fácilmente rastreia a menina (cheirando o caminho). Ao finalmente terminar seu perfume de camelô, ele é preso e a cidade tá afim de fazer o cara se fuder. Em praça pública ele está prestes a ser executado, mas ele aplica o perfume nele mesmo, e o perfume tem o poder sinistro de fazer as pessoas o idolatrarem.
Agora vem a cereja nesse bolo de merda: ele, no centro da praça, começa a agitar um paninho embebido pelo perfume, fazendo com que as pessoas fiquem ALUCINADAS e comecem a se comer ali mesmo. A cena beira o trash, especialmente quando mostra um padre gordo se engraçando com uma freira (ele faz uma cara de conquistador de botequim impagável).
Nosso herói vendo a galera se pegando.
O X-Man fica bolado com a cena, e vai embora. O perfume tem um efeito tão acachapante que as pessoas se ESQUECEM COMPLETAMENTE do assassino, e pegam um bode expiatório como culpado pelos assassinatos. Em mais uma demonstração de sua natureza EMO, o protagonista volta ao local aonde nasceu e derrama todo o perfume nele, e as pessoas da rua O DEVORAM, e não deixam nem osso pra contar história. THE END.
Quando eu penso nesse filme, dá vontade de ir cagar.
Quando eu penso nesse filme, dá vontade de ir cagar.
7 comentários:
hhuahuaauhauahuahauhauahuahuahauhauahuahauhauauahauhauahuahauhauhauahu
Obrigada por ter me lembrado, com tanta graça, os momentos agustiantes pelos quais eu passei vendo esse filme...
Talvez o pior do mundo...
Pelo visto, para esse filme aí ficar melhor, só faltou o protagonista cumprimentar as pessoas cheirando o traseiro delas, como um cachorro! Hahahaha...
É como esse tipo de comentário que lamento pela populaçao brasileira ser tão pobre e carente de cultura.
Esse foi o come3nario mais estúpido que ouvi a respeito de um filme que foi baseado em um dos maiores bast-sallers da literatura interncaional!!!
Vocês acham que o filme por ser de um assassino tem que ter sangue e violência? Enganados!
Esse filme é fantastico, só nao é melhor do que o livro!
Conselho: vá ler um pouco okay!? E reavalie aquilo que considera boa ou ruim.
Se quiser ver assassinatos com sangue, vá assistir Rambo 5!
O comentário não é tão antigo, então creio que vale a pena responder.
Dona Daniela:
1- É a minha opinião. Ninguém é obrigado a concordar. Se você gostou, fico feliz pois você não perdeu seu tempo, ao contrário de mim.
2 - Acho que você não entendeu o que eu esperava do assassino. Eu esperava que ele fosse SAGAZ E INTELIGENTE, como grande parte dos assassinos seriais dignos de alguma história. Não precisa ser um hannibal lecter, mas também não precisa ser um idiota que cozinha um gato.
3 - Quem falou em assassinatos sanguinolentos? Me diz aonde que eu disse que os assassinatos tinham que envolver sangue? Eu esperava algo elaborado nos assassinatos, só isso. O cara vai lá, enforca e dá banho de sebo. E só.
4 - Vendeu milhões? Best seller? Paulo Coelho também vende milhões e nem por isso é sinonimo de qualidade.
5 - Nossa que horror, a população é carente de cultura. Você nem me conhece para falar isso de mim minha filha. Realmente, estou longe de ser um filósofo e tão pouco um cinéfilo. Para para pensar na besteira que você escreveu. Quer dizer que se as pessoas compartilham do seu gosto por esse filme elas passam a ser ricas culturalmente?
Paro por aqui, pois já gastei a minha cota de idiotice ao discutir algo assim no poço imundo que é a internet.
isso mesmo acaba com essa daniela ai afs eu nunca vi um assasino em serie tao burro ele nem pensa pra fazer as coisas deveria se chamar (a historia de um ser humano com instintos caninos)bom mais agora eu ja perdi 2 hrs da minha vida assistindo nao tem como repor eu acho talvez com um transplante de corpo e alma e talz.
ps. boa avaliada
vcs não sabem de nada! querem zoar um filme, zoem um filme que mereça!
Ai, nossa, não sabemos de nada!
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