quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Igualdade, para que te quero?


Mulher sempre reclama da "tal" da TPM. Alteração alucinada dos níveis de hormônios zanzando pelo corpo delas e coisa e tal. Mesmo sem alterar a "rede neuronal", essas variações afetam o que seria o "peso de cada percéptron" (perdão pela metáfora matemática...)... Isto é, "avacalham" (por falta de um termo técnico melhor) com a química das sinapses, e isso faz com que, durante esse período, as mulheres "pensem" de uma maneira completamente diferente do seu normal.

Até aí, tudo certo. O problema é que as mulheres querem que nós as "compreendamos" quando estão passando por essas alterações hormonais... A Lei brasileira, inclusive, considera estar com TPM como atenuante, quando a mulher comete algum crime (não sei dizer se qualquer tipo de crime, ou se há alguma restrição)...

Não haveria qualquer problema em se "compreender" as variações provocadas da mente da mulher pelos seus hormônios, se a recíproca fosse verdadeira, e elas também compreendessem as variações provocadas em nossa maneira de pensar provocadas pelos nossos! Pesquisas mostram, por exemplo, que a média dos níveis de testosterona presentes em criminosos violentos é maior que a média dos níveis do cidadão comum. Não que eu ache que se deva "aliviar" a situação dessas pessoas por causa disso; muito pelo contrário: acho que TPM deveria deixar de ser desculpa para infringir a lei...

A questão é que a testosterona também "avacalha" as nossas "redes neuronais"... Podemos não esticar um único dendrito a mais para "agarrar" (eu sei que não há contato entre os neurônios...) o telodendro de outro neurônio próximo para formar uma nova sinapse, mas a variação dos nossos níveis de testosterona também afeta e muito a nossa maneira de pensar... Traduzindo para um português correto, chegando onde quero chegar: homem não pensa de "genitália rígida" (será que essa pequena variação no final do ditado popular é filtrada pelo safe search do Google?).

A diferença é que as variações nas mulheres ocorrem acompanhando a Lua e coisa e tal (e viva a regularidade do ciclo menstrual...), e no caso masculino, hããããã... quase o tempo todo. Tá, isso é um pouco exagerado... Se a mulher passando no momento (ou que estiver parada; ah, não importa a situação, só importa a mulher) for feia (sendo que a definição de "feia" varia de acordo com o teor de álcool no sangue), o nível de testosterona é baixo, e somos capazes de empregar as funções mais elevadas do cérebro para raciocinar (isto é, aqueles de nós que fazem isso - aqui me refiro à raça humana como um todo)...

Interrompendo rapidamente o programa, me indaguei: como será quando a Lua já estiver extremamente distante da Terra, a ponto de sair passeando pelo universo? Será que todas a mulheres do mundo enlouquecerão devido a uma explosão hormonal errática? Não que isso importe de verdade, afinal, sem a Lua, a rotação "bonitinha" da Terra "vai para o espaço", e a movimentação planetária desgovernada que se seguiria destruiria nosso clima, e se algo fosse herdar o planeta, seriam as bactérias...

Mas já divaguei o suficiente.

Retomando o raciocínio: há outras situações que promovem o aumento das quantidades de testosterona em nosso sangue (e, dependendo do caso, também afetar nossa capacidade e tomar decisões)... Isto é, qualquer situação em que haja competitividade promove esse aumento... Afinal, nessas situações meio que se está definindo quem é o "macho alfa" do bando... E, senhoritas, não adianta dizer que essa "competitividade masculina" é ridícula, pois no final das contas é o macho alfa que leva as fêmeas... Então, sem conversa fiada, por favor. E sim, senhor nerd, quando você está competindo com o seu coleguinha para ver quem emprega menos linhas de código para gerar um algoritmo qualquer, você está, de fato, agindo como aquele troglodita de quem você tanto se queixou, que derrubava seus livros, roubava o seu dinheiro do lanche e pegava a garota por quem você era apaixonadinho na escola e adorava "dar porrada" por aí (moleque chorão; franguinho!)... A única diferença é que, no seu caso, não há nem haverá mulher nenhuma nem mesmo para testemunhar quem foi o ganhador, quanto mais para se propor a acasalar com o vencedor da disputa por conta disso!

Tudo isso me lembrou de um "causo" interessante: um colega meu, tido como "estúpido" por alguns ("jiujiteiro" e etc.) saiu da escola no último ano do ensino médio para estudar em outro lugar, "mais voltado para o vestibular", digamos assim... Lá, ele estudou com garotas que logo viriam a ser colegas de turma de outra amiga minha numa conceituada faculdade aqui do estado do Rio de Janeiro... Uma vez, elas contaram que o conheciam, e comentaram como ele era "estúpido e ridículo"... "Bobo, feio, e chato", o tipo de gente que derruba o seu castelo de areia na praia, e rouba doce de criancinha... Ele nunca teria qualquer chance de ter qualquer tipo de contato físico mais íntimo com elas, digamos assim... Agora, o "x" da questão: elas eram feias; e ele estava pegando mulher que já foi (ou viria a ser; não sei precisar o momento cronológico) capa da Playboy... Então, inexistente leitor do sexo masculino (não que haja leitoras por aqui; todo leitor é inexistente), fica a pergunta: você quer estar "bem na fita" com as barangas, ou se atracar num frenesi sexual com mulheres estonteantes?

Retomando o raciocínio outra vez: igualdade é igualdade. Não foi para isso que as antepassadas queimaram sutiã em praça pública? Se é para agüentar estrogênio e progesterona, é para agüentar testosterona também!

Mas agora chega; tudo isso foi só para falar sobre a testosterona de modo a abrir caminho para o próximo post que pretendo escrever, sobre traição masculina (são 3 tipos) e feminina (será que há mais de um tipo?)... Aguardem (nossa, que suspense; como se alguém se importasse...)!

P.S. sem qualquer relação com o assunto: fizeram uma tal de "dobradinha" aqui em casa, hoje, e o troço cozinhando tem cheiro de cocô! Nojento...

Um comentário:

Jiroumaru disse...

Dobradinha é caído mesmo.