segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SAC

Mulher de qualidade devia vir com certificado ISO e selo do Inmetro

Mulheres não gostam de homens sinceros. Fato. Qualquer um que já tenha cometido o erro de ser sincero com uma mulher sabe disso.

Eu sou idiota, e incorro nesse erro várias vezes. O interessante é que, por eu ser o único sincero (tá, é possível que haja outros imbecis como eu por aí), elas não acreditam em mim...

De modo a não incorrer na fúria feminina, falando diretamente a alguma representante do gênero, deixarei aqui, agora, listadas algumas reclamações, como uma garrafa com um bilhete lançada ao mar por um náufrago.

Tenho consciência de que essas reclamações são necessárias. Elas, de fato, deveriam ser toques que as amigas deveriam dar umas às outras, mas não o fazem (os motivos são irrelevantes neste momento).

Afirmo desde já que são coisas que me incomodam, particularmente, em diferentes graus. No caso de algumas delas, realmente, outros homens discordam de mim. No caso de outras, concordam, mas mentem para a mulher de modo que esta não "durma de calça jeans"... Deixo claro também que sou mais "exigente" que a maioria dos outros homens ("já peguei piores e paguei" definitivamente não é o meu lema). Assim sendo, se alguma mulher algum dia porventura resolver considerar algumas das coisas que aqui escrevo, sinta-se como Demóstenes, falando ao mar com a boca cheia de pedras.

Então, comecemos.

Perfumes. Particularmente, eu não gosto. O clima brasileiro não é propício ao seu uso. E convenhamos que a mulherada exagera. Parece que tomam banho com o negócio! Exalam o cheiro a ponto de quase parecer que estão dentro de uma cortina de fumaça... Te fazem lacrimejar mais do que cebola...

Eu gosto de sutileza. Sou da opinião de que o perfume deve ser fraco, de modo a instigar o homem a chegar mais perto, para poder sentir melhor o cheiro suave (a ponto de permitir inclusive que se diferencie o cheiro do perfume do cheiro do cabelo da mulher, por exemplo)...

Conheci muito poucas mulheres que usavam perfume da maneira que eu gosto...

Já tentei convencer algumas desse meu ponto de vista, contando a seguinte historinha:

No Japão, havia um imperador que escolhia suas mulheres da seguinte forma: dava festas, para apreciar a Lua, ou o desabrochar das flores de alguma árvore, essas coisas... No meio da festa, ele então soltava borboletas (ele as colecionava, para esse propósito), e estas voavam em direção à mulher que cheirava melhor (isso não é explicitado, mas acredito fortemente que o imperador, malandro, só chamava mulher bonita para a festa)... E esta mulher, então, era a escolhida da ocasião.

Claro que a história não termina aí (termina, quando sou eu que conto a alguma mulher) e o imperador acaba tendo uma morte horrível no final, mas isso não vem ao caso.

Pensem, então, pessoas, se alguma borboleta iria voar em direção a alguma mulher "perfumada ao extremo"... O coitado do inseto morreria intoxicado no meio do caminho...

Concordo com o imperador: mulher deve ter "cheiro de rainha" (rainhas passam a idéia de altivez, poder, personalidade e sensualidade, enquanto que as "princesinhas" são meiguinhas e inúteis, só sabem ficar esperando pelo príncipe encantado).

Infelizmente, em 100% dos casos em que contei essa história do imperador fui chamado de ridículo pela minha audiência feminina do momento...

Ainda sobre perfumes: notei recentemente que tem uns, agora, que tem cheiro de bubbaloo... Fico intrigado pensando o que leva a mulher a achar que é legal ficar cheirando a chiclete... Já notei uns com cheiro de bubbaloo melancia, outros com cheiro de bubbaloo morango, e outros de tuti-fruti (espero que não haja outros "sabores").

Continuando com os cheiros, o que são aqueles produtos para cabelo com cheiro de chocolate? Senhoritas, sinceramente, ovo de páscoa não dá tesão... Então, não cheirem como um...

Pior que isso, só aquelas chapinhas, ou sei lá o que, que deixam o cabelo da mulher cheirando a formol...

O que nos leva ao próximo tópico: chapinhas, alisamentos, ou sei lá o nome desses troços.

Vamos então à realidade: isso é muito feio. O seu cabeleireiro, senhorita, te diz que é bonito para que você continue indo nele gastar rios de dinheiro fazendo isso. Os homens te dizem que é bonito apenas para que você não se irrite e acabe por lhe negar aquilo que ele está querendo... E as demais mulheres te dizem que é bonito ou porque foram igualmente enganadas, ou porque querem que você se exploda (literalmente, se possível).

Em geral, a natureza sabe o que faz... Cabelos ondulados ou cacheados também são muito bonitos... Então, mulheres, por favor, apenas realcem sua beleza natural nesse sentido; não tentem mudar de maneira forçada, pois o resultado fica descaradamente artificial e catastrófico.

E o pior é que isso é um caminho sem volta, aparentemente (não afirmo categoricamente, pois não entendo nada disso, só observo resultados). Quanto mais a mulher faz esses troços, mais o cabelo fica com um aspecto duro e quebradiço, parecendo palha. Com o passar do tempo, é como se o cabelo fosse endurecendo cada vez mais, a ponto de precisar de dobradiças para se mover...

Ou então eu estou redondamente enganado, e só noto essas coisas quando o cabeleireiro da mulher é ruim. Talvez, se o cara for bom, o resultado pareça natural, e eu acabe não notando nada... Se for o caso, então, simplesmente 100% das mulheres que eu conheço e que tem essa irritante mania de alisar os cabelos freqüentam salões péssimos. Como isso é um tanto quanto improvável, assumo que estou certo em minha suposição inicial.

Próximo tópico: tatuagens.

A zebra macho está quieta, na dela, bebendo água num rio na savana africana... Aí, do outro lado, passa trotando, lentamente, uma zebra fêmea, toda listrada... O macho repara nela, vê aquelas listras, e nossa, que frisson que ele sente! Fica todo arrepiado (aposto que é por isso que a crina dele é em pé, ao contrário da do cavalo)... A zebra fêmea, então, finge que não nota, assume um ar pedante, e vai embora, mas isso é outra história...

E aí, você vem sempre aqui?

Mas eu não sou uma zebra. Mulher rabiscada não me dá tesão. Claro que não sou exagerado nesse quesito. É uma questão de lógica fuzzy: são diferentes graus de pertinência ao conjunto do ridículo. Tatuagens pequenininhas são quase irrelevantes... Quanto maior a porcentagem da pele coberta por um desenho, maior o grau de pertinência ao conjunto do ridículo.

Temos mulher-samambaia, mulher-melancia, mulher-filé, e não sei o que mais... As mulheres tatuadas me parecem competir pelo posto de "mulher-viaduto", vendo qual a mais pichada... Algum dia ainda vou ver alguma que tenha escrito "só Jesus expulsa demônios das pessoas" em alguma parte do corpo...

Claro que tem aquelas que extrapolam toda a noção do ridículo, tatuando ideogramas no corpo sem fazer a menor idéia de o que significam (já vi uma que escreveu "amigo" no sovaco, e outra que escreveu "tem grande" nas costas - isso mesmo, e não me perguntem o porque, eu não sei).

Existe só uma tatuagem (que eu tenha pensado até hoje) que eu acho que ficaria interessante na mulher, mas há um contexto para essa história, que ficará para um próximo post.

Agora, piercins. Eu não gosto. Mas é a mesma história da tatuagem: um pequenininho, tudo bem... Agora, brincar de cabide, com vários pedaços de ferro pendurados em você, não dá... E, definitivamente, ficar contando para os outros que infecciona e fica soltando pus não é interessante... Glóbulos brancos mortos vertendo do corpo não são sensuais.

Voltando rapidamente à questão do odor: fumar. Não faça. Cheira muito, muito mal, e fim.

Beber: moderadamente, sem problemas. Agora, ficar vomitando (talvez inclusive abraçada à privada), e/ou doidona, falando besteira e passando vergonha, não, por favor.


Silicone: eu acho feio...

Dentes: Ortodontistas estéticos existem. Dentes encavalados são feios. E, com a idade, a situação piora (devido a algum problema de descalcificação entre os 30 e os 40 anos). Então, se possível, usem um aparelho por alguns poucos meses, e tenham anos e anos de um sorriso lindo.

Eu acho o sorriso feminino apaixonante... Desde que os dentes estejam um do lado do outro, e não um atrás do outro, igual um gafanhoto (nunca entendi essa rima), é claro... Fileiras de dentes é coisa de tubarão.

Forma física. Desnecessário comentar. Não precisam ficar morando na academia... Não precisam exagerar nesse sentido... Mas, se for para exagerar, que exagerem nesse, e não no sentido oposto, por favor... Hehehehe...

Só completando: mulheres musculosas, fortonas, são feias.

Virar de lado quando um homem for falar com você na "balada": você não está se fazendo de difícil com esse comportamento, está se fazendo de ridícula... Acho isso tão desnecessário...

Ainda sobre a "night": que maquiagem bizarra é essa de/com purpurina? Isso gruda na gente, e não sai! É para marcar território, por acaso?

E, por fim, mas não menos importante: tenham personalidade! Tenham o que falar!

Vocês sinceramente não acham ficar a "noite inteira" (me refiro aqui ao período pré-agarração) trocando currículos conosco chato? Eu acho...

Qualquer coisa diferente disso só rende como resposta "Ah, sei lá, tipo assim, não sei..." e afins... E isso é tão entediante (eu acho, pelo menos)... Depois reclamam que o homem só quer saber de sacanagem... Hehehehe...

Se bem que isso é mesmo irrelevante, considerando-se o objetivo puro e simples de se apaziguar os impulsos animais...

Mas será que realmente essas mulheres não tem nada a dizer? Ou será que é "medo" de dizer alguma coisa que desagrade? E não, pessoas, não recomendo que façam essa pergunta a uma mulher "na night"...

Já conheci, claro, algumas que não seguem esse padrão... E vocês, senhoritas, estão de parabéns! Só não falei isso a nenhuma de vocês pessoalmente porque seus namorados estavam do lado (terminem com eles; eu sou muito mais interessante! Hahahahaha...)...

Agora chega. Já são reclamações suficientes para um único post.

sábado, 13 de dezembro de 2008

E.T. Telefone minha Casa!

E.T. solidário, sustentável, inclusivo e carbono zero

Como eu havia prometido num texto anterior, vamos agora discorrer sobre visitas alienígenas ao planetinha azul.

Primeiramente estabelece-se que opiniões são diferentes de fatos. Eu sei que isso parece meio óbvio, mas é absolutamente irritante a quantidade de pessoas que confunde as duas coisas em uma discussão.

Em segundo lugar, "na prática, a teoria é outra" é uma frase muito engraçadinha de se dizer, mas só serve como piada, mesmo. Quem prestou atenção na aulinha sobre método científico na quarta série primária (ou seria terceira?) sabe que a teoria é uma hipótese validada por experimentação, ou seja, pela prática.

Não sei se o que disse acima terá qualquer utilidade para esse texto, mas continuemos.

A Terra está no subúrbio da Via Láctea. Esta galáxia, por si só, já é toda bem comportada, em espiral e tudo o mais... Não está se chocando com nenhuma outra, entre inúmeras outras vantagens. A localização de nosso planeta longe do centro nos trás uma série de benefícios... Longe de toda a confusão de energias e "acidentes" cósmicos que ocorrem mais ao centro (poxa, no meio da Via Láctea tem um buraco negro com uma massa sei lá quantos milhões de vezes maior que a do Sol!) pudemos nos desenvolver em relativa paz (fora uma ou outra colisão com outros corpos celestes, coisa boba - não há nenhum dinossauro aqui para discordar de mim, mesmo).

Claro que ter uma boa vizinhança, por si só, não é o suficiente (sem falar de nosso bom posicionamento com relação ao Sol). Temos também água, moleculazinha simples, porém bizarra, cheia de propriedades interessantes, e o tal do carbono, elemento químico limpinho e cheiroso, bonitinho, levinho (só tem 6 prótons - a quantidade de nêutrons varia, claro) e o melhor de tudo, tetravalente.

Não é só o ser humano que é preguiçoso; toda a natureza o é. Tudo o que é feito é feito seguindo a lei do menor esforço... Como a água, sempre procurando ficar em locais de menor energia potencial e tal... Por isso que a vida se baseia nesses compostos químicos mais "simples"... Ou alguém acha que a vida iria surgir a partir de elementos químicos que tem sua meia-vida medida em nanossegundos?

Mas, mais uma vez, só isso não é o suficiente para permitir o surgimento da vida... Talvez sirva para coisas muitíssimo simples, mas não para organismos com um pouco mais de complexidade.

Tomando a Terra como exemplo, aqui, a vida só foi possível devido à presença de nossa Lua. Esse satélite serve para dar estabilidade à nossa rotação. Sem ele, nosso planeta ficaria rodando que nem louco, isto é, seu eixo de rotação ficaria mudando o tempo todo, freneticamente... Nem sei dizer se ainda teríamos um eixo, na verdade... Com isso, nosso clima sofreria tantas e tão intensas variações (ao longo do dia, mesmo), que seria impossível para um organismo vivo se desenvolver!

Esse tal de Universo não é um lugar muito confortável, mas a vista é boa

Para vocês terem uma idéia, mesmo com a Lua, pequeniníssimas variações em nosso eixo de rotação, e algumas outras em nossa translação, provocam eras glaciais! O Homo Sapiens está aí já a 276 mil anos (essa foi a última informação que tive), mas devido aos problemas climáticos, só conseguimos desenvolver nossa "civilização" há uns 7 mil anos (os Sumérios são sinistros!), e isso uns 3 mil anos depois que o clima e estabilizou de vez (levando-se aqui em conta o Jovem Dryas). Ah, sim: claro que esses valores não estão exatos... Coloquem aí uma margem de erro de mil anos que fica tudo certo.

Assim sendo, obrigado, Lua! Ah, sim: nosso satélite está se afastando da Terra; quero só ver como vai ser quando ele se mandar de vez, daqui a muitos e muitos milhões de anos (ou um bilhão e um pouquinho, será?)! Pior vai ser se isso avacalhar de vez com o ciclo menstrual feminino, deixando as mulheres de TPM eterna! Isso, sim, será o juízo final!

Mas chega de divagar (por hora).

Foram todas essas raras particularidades que permitiram o surgimento de vida na Terra. Ou seja, a probabilidade de se surgir vida em algum lugar é ínfima... Vida inteligente, então... Porém, o universo é gigantesco... Então, levando-se em conta termos absolutos, deve, sim, haver vida em outros planetas, talvez até mesmo vida inteligente...

Porém, daí a assumir que tal vida inteligente conseguiu se desenvolver a ponto de ter tecnologia para cruzar o cosmo, é outra história...

Mas não tem problema. Vamos aqui assumir que tal civilização existe em algum canto do universo. A verdadeira questão é: como tal civilização poderia saber que nós estamos aqui, para resolverem vir nos visitar (e viajando mais rápido que a luz, dando uma rasteira nas Leis da Física - ou não)?

Acima, eu descrevi fatos. E, com base neles, sou da opinião de que E.T.s não nos visitam, simplesmente por não terem como saber que aqui estamos. Opinião essa formada com base em um raciocínio lógico (ou seja, não houve validação prática nenhuma, claro).

Vejam só a quantidade ínfima de planetas ou satélites que conhecemos que tem um mínimo de similaridade com o nosso mundo a ponto de podermos considerar que lá surgiu algum tipo de vida. Uma civilização mais avançada poderia ter os recursos para achar um número maior de planetas mas, considerando-se o tamanho do universo, qual a probabilidade de achar o nosso? E, mesmo tendo achado, o que os faria vir aqui, tendo tantas outras opções?

Nós somos extremamente insignificantes, ainda mais em escala cósmica. Não provocamos alterações gravitacionais, e com relação às Forças Forte e Fraca, nem preciso falar... O único sinal que enviamos ao espaço, de modo a alguém saber que estamos aqui, para virem nos encontrar, são ondas eletromagnéticas... Porém, tudo na vida varia com o quadrado da distância (hehehehe...), e a potência dessas ondas não é excessão... Assim sendo, o que chega de nossas transmissões a esses outros planetas que poderiam abrigar vida é absolutamente nada. E a esses mais longuínquos, que não somos nem mesmo capazes de saber que estão lá, é nada sobre o número que você quiser (números reais positivos, por favor)...

Então, sinto muito, mas E.T.s não vêm aqui nos visitar. Eles não são pixadores de viaduto cósmicos, sem ter o que fazer, entediados a ponto de ficar avacalhando plantações de trigo por aí (sendo que já foi mostrado que seres humanos conseguem, sim, fazer "rapidamente" aqueles desenhos, mas as pessoas preferem acreditar que é uma espécie de graffiti alienígena)...

"Segundo grau completo em seis meses sem freqüentar aulas", em linguagem alienígena

Como no outro post, "eu quero acreditar"... Seria o máximo, em termos de avanços científicos, conversar e aprender com gente que passeia pelo universo como quem vai ao supermercado (como fazer para "dar a volta" na limitação física de a maior velocidade possível ser a da luz, por exemplo?). Ter liberdade para vagar pela imensidão do espaço, "onde nenhum homem jamais esteve", e poder voltar e contar o que viu, não a descendentes distantes, mas a seus amigos e familiares, mesmo, como se faz quando se volta de uma viagem qualquer...

Se bem que, considerando a raça humana, nós seríamos como os aliens de "Independance Day": seríamos um câncer cósmico, vagando de planeta em planeta, consumindo os seus recursos à exaustão, e então partindo para o próximo...

É melhor evoluírmos um pouco mais como espécie (ah, que piada...) antes de atingirmos tamanho conhecimento tecnológico...

Pronto, agora chega. No próximo post, retomaremos nossa programação normal. Como se houvesse uma...

Vida longa e próspera.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Infiéis, tremei!

Fiquei sabendo hoje da assinatura de um acordo entre o Brasil e o Vaticano...

Leiam o texto presente neste link, estremeçam, e em seguida corram para as montanhas!

É dito que não se deve atribuir a mau-caratismo o que se pode atribuir inicialmente à estupidez... Mas, sinceramente, não dá. O molusco engata uma atrás da outra, num combo de dar inveja aos mais viciados jogadores de Street Fighter! Não pode ser só uma grande coincidência de atos estúpidos, ou pura "corrupção despretensiosa" (com essa expressão, quero dizer algo como "vou desviar aqui e que se dane o que ou quem eu prejudicar com isso!")... Estou começando a acreditar que tudo o que ele faz tem por objetivo maior destruir o país! Praticamente um vilão de histórias em quadrinhos!

"Bwahahahahahahahahahaha (risada maligna), cumpanhêro!!"

Só falta começarem a queimar livros em praça pública (pobre biblioteca de Alexandria...), para na seqüência fazer o famoso churrasco de hereges...

Acho que vou rezar para o Deus Jiray me proteger!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Vida, o Universo e Tudo Mais


Existem 3 formas de se adquirir conhecimento: experimentação, dedução lógica, ou através de ensinamentos que partam de alguma autoridade no assunto que se deseja aprender.

Nada garante que a tal autoridade estará ou não certa quando tentar te transmitir algum conhecimento (os interessados podem pesquisar sobre a falácia "apelo à autoridade")... E existem certas coisas que não podem ser verificadas empiricamente, seja devido a questões técnicas e/ou econômicas (LHC, por favor, volte!), ou porque ninguém ainda concebeu algum experimento que permita que a verificação desejada possa ser testada.

Nos resta, nesses casos, a dedução lógica.

Essa introdução toda foi escrita de modo a minimizar comentários idiotas que possam vir a ser feitos aqui.

- Agora, eu escreveria que ninguém visita esse blog, de qualquer forma, mas já estou ficando sem paciência para escrever isso em tudo quanto é texto... Acho que agora vou só colocar uma sigla: NVEBM (Ninguém Visita Esse Blog, Mesmo). -

Esse texto tratará brevemente sobre os conceitos de divindades e de vida após a morte.

Primeiramente, divindades:

Para ser deus, a criatura deve ser, conceitualmente, onipresente, onipotente e onisciente. E todos esses conceitos geram problemas. Vejamos a onisciência, por exemplo: se deus sabe o futuro, isso quer dizer que ele já está determinado. E, com um futuro determinado, não pode haver livre-arbítrio... Precognição e livre-arbítrio são coisas mutuamente excludentes. Se tudo já está definido, as pessoas não tomam decisões por conta própria. Não há mais responsabilidades. Nada do que acontece é culpa de alguém. Tudo já foi decidido por deus. E, se assim não o fosse, isto é, se deus deu livre arbítrio às pessoas, ele não conhece o futuro, logo, não é onisciente, logo, não é deus.

Alguém pode pensar "tá, tudo bem, o livre-arbítrio não existe, e eu não passo de um autômato, mas deus existe" (sim, já ouvi isso), mas aí vem uma tal de mecânica quântica e excentricidades naturais afins, que dizem que a realidade é probabilística... e puft, foi-se embora o determinismo (foi mal, Einstein)! Logo, nada de se conhecer de antemão o futuro, nada de onisciência, e nada de divindade.

Então, menininhas que consultam seus horóscopos, vocês já podem parar de fazer isso. E, nesse ponto em particular, caso não estejam convencidas, peguem aquela formulinha da Lei da Gravitação Universal e, por exemplo, substituam os valores das massas com a sua, no momento em que nasceu, e a de Plutão (procure na Wikipédia), e a distância você pode aproximar para a distância entre a Terra e Plutão, que eu garanto que não fará diferença para a conta... Viram só que valor medíocre tem a Força obtida? Agora, refaçam a conta considerando, sei lá, a massa da cama em que sua mãe estava no momento em que pariu você, e a distância (ínfima) que você estava da cama ao nascer... Muito maior que o valor obtido na outra conta, não? E então, alguém chocado por saber que objetos na Terra deveriam ter mais influência no seu "horóscopo" do que planetas que, como o Vasco, foram rebaixados para a segunda divisão?

Mas chega de divagar.

A onipresença também é um problema... Lembrem-se das aulinhas de biologia da escola (só para ilustrar o conceito)? Lembram da "membrana citoplasmática"? Entre outras definições, não se dizia que era ela a "separar a célula do meio externo"? Então, a "consciência" segue o mesmo princípio... É o que define que "você é você", e não uma outra pessoa ou coisa... É o que te dá a noção do "eu"... Para se estar em absolutamente todos os lugares ao mesmo tempo, é necessário "ser" todas as coisas... E o "ser" todas as coisas implicaria na ausência dessa "consciência" que separa o "eu" do "resto"... Logo, a onipresença implica na não-existência de uma divindade, que seria uma entidade toda-poderosa que teria ciência de si própria.

E não, Padawan, nada do que eu disse até agora reforça a sua "crença" na existência de uma "Força" que rege o universo... Beber Yakult não aumentará sua quantidade de midi-chlorians (lactobacilos vivos Jedi)... E o mesmo vale se você quiser trocar "força" por "energia" (se bem que eu acharia hilário tentar ver quantos Joules, por exemplo, deus tem)... As Leis da Física estão aí, o Universo está aí, a Natureza está aí, e nada disso está nem aí para você. Somos irrelevantes para o cosmo, gostemos ou não disso. Mais uma vez, ele não dá a mínima... Até porque é desprovido de consciência, instinto, ou o que for; ele simplesmente é.

A onipotência é o problema mais "manjado" de todos: "pode deus criar uma pedra tão pesada que nem ele possa levantar?", e aí está o paradoxo.

Vamos, agora, abordar o além-vida:

Existem as Leis da Física, existe a matéria, existe a energia, existe informação (Shannon, você era sinistro - outra divagação...), que representa como tudo isso se inter-relaciona...

O que somos "nós"? Somos um punhado de impulsos elétricos e reações químicas... Somos o que está armazenado em nossas cabeças... Sem o meio de armazenamento, não somos nada... O que seria a "alma", o "espírito", ou o que for? Se é "energia", não importa, deveria ser o meio em que estaria armazenada a informação referente ao "quem sou eu"... E imagina só que bagunça não seria se tentar estruturar energia de modo que isso pudesse armazenar informação? Não são bits "correndo" por um barramento; não é um sinal modulado "correndo" pelo espaço... Seria energia organizada de modo a representar toda a experiência de vida de um ser humano e, mais que isso, capaz de se adaptar e mudar na medida em que novas experiências são "vivenciadas" (termo meio que inapropriado, caso se considere que se estaria morto)... Seria necessário muito mais energia ainda para se manter tal organização, e se modificá-la de maneira ordenada... Seria uma confusão tão grande que seria um fenômeno facilmente observável e mensurável... E, como até hoje não o foi...

E isso de que "a ciência fecha os olhos para os fenômenos sobrenaturais" é conversa fiada... Primeiro que, se algo acontece, é porque a natureza assim o permite, logo, não é "sobrenatural"... Segundo que há, sim, experimentos nesse sentido... Um exemplo de um experimento desses foi conduzido recentemente em hospitais na Inglaterra, se não me engano... Sabem aquelas pessoas que dizem que ficam voando acima de seus corpos em cirurgias? A ciência médica já explicou isso, mas as pessoas não ficaram convencidas... Então, os cientistas resolveram colocar prateleiras em alturas consideráveis nas salas de cirurgia, e sobre as prateleiras, colocavam fotos deitadas, de modo que quem estivesse na sala não conseguisse vê-las... Isto é, somente gente flutuando seria capaz de ver as fotos... E, até o dia em que o resultado do experimento foi divulgado, qual foi o total de fotos descritas pelos "pacientes voadores"? Não vai ganhar uma jujuba quem disse "zero" porque a resposta é meio que óbvia demais...
Leitores, não me levem a mal... Eu quero acreditar em vida após a morte... Acho a idéia de ser deletado ao morrer (shift+del, isto é, sem direito a uma estadia na lixeira, inclusive) simplesmente assustadora... Eu não quero ser apagado da existência mas, novamente, infelizmente, é o que inevitavelmente vai acontecer... Como eu já falei, o universo não está nem aí para o que queremos...

Mas tudo tem um fim... Até mesmo o universo dará shutdown algum dia... Então, meninos e meninas, qual a lição que podemos tirar disso tudo? A que eu tirei foi: já que estão de passagem por aqui, de qualquer forma, pelo menos divirtam-se! Só não estraguem a diversão do próximo, afinal, ele também pode fazer isso com a sua (Teoria dos Jogos, crianças)...

P.S.: Só escrevi esse post porque, até hoje, nunca consegui explicar sequer 1/4 do que escrevi aqui a um crente (aqui usado no sentido de "pessoa que acredita em divindades e/ou vida após a morte") sem que a pessoa interrompesse a conversa abruptamente, dizendo que eu estou errado "porque sim" (será que isso poderia ser chamado de "falácia do maternal", academicamente falando?), ou então fazendo ataques à minha pessoa (não necessariamente num sentido ofensivo; pode ser simplesmente algo como "e quem é você para opinar sobre o assunto?", o que é uma falácia muito comum, na qual se ataca quem está argumentando em vez de o argumento em si, geralmente por não se ter contra-argumentos)... Ou seja, este post serviu só para extravasar, mesmo...

E sim, eu já procurei por contra-argumentos, e nunca achei nenhum (se alguém for falar bobagem com relação às Leis da Física, sugiro que antes disso teste-as, começando pela gravidade, pulando de cabeça do alto de um prédio, e de preferência antes de ter deixado descendentes)... E também já procurei por argumentos a favor da existência de divindades e de vida após a morte, mas nunca achei nenhum que não fosse ilógico, contraditório, bobo, idiota, apelasse para fé cega ou fosse simplesmente absurdo, essas coisas...

Infelizmente, o máximo que alguém pode dizer nesse sentido é "o conhecimento científico humano ainda está longe de ser completo"... Mas isso não vale de muita coisa frente ao que já se sabe.

Num próximo e também "polêmico" post, falarei sobre alienígenas e explicarei o porque de eles não visitarem este planetinha azul perdido nos subúrbios da Via Láctea!

"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?" - Douglas Adams, O Guia do Mochileiro das Galáxias

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reflexões...



Quando vi este vídeo não pude deixar de lembrar de meu colega autor de blog que dedica boa parte do seu tempo de reflexão para o polêmico tema das relações amorosas e do comportamento complicado das mulheres.

Não é um dos meus episódios favoritos e o fim é até um pouco previsível.
Cassio Gabus Mendes tem uma atuação sólida como namorado "otário" e Malu Mader, sejamos francos, é bonita mas atua como uma porta nesse episódio.

Caso não se lembrem do que isto se trata, este é um dos episódios de "A Vida Como Ela É", de Nélson Rodrigues, filmado na década de 90 pela Globo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quase um Planeta dos Macacos (tupiniquim, claro)

Nemesis: macaco ninja comedor de pão de queijo

Há muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante...

Eu tinha 5 anos. Era Carnaval. Viajei com minha mãe e o ex-marido dela (pai do meu irmão mais novo por parte de mãe, que na época não existia - tá, confuso, eu sei) para a cidade natal dele, em Minas Gerais...

Cidadezinha pequena... Com coreto na praça, em frente à igreja... Bucólica, eu diria.

Na época (antes do IBAMA começar a "pegar pesado"), tinha até mesmo um pequeno zoológico na praça, com um pequeno diferencial: havia cabos passados entre as árvores, e havia macacos presos a esses cabos, passeando semi-livremente para lá e para cá (a figura tosca feita rapidamente no paint ilustra melhor esse mecanismo).

Pois bem. Como eu havia dito (escrito), era Carnaval, e eu estava fantasiado de He-Man, com espada do poder de plástico e tudo!

Estava eu zanzando pela praça, quando encontrei com um dos macacos (como eu tinha 5 anos, o bicho, se ficasse devidamente ereto, teria quase a minha altura)... Frente a tal criatura, a única coisa que o homem mais forte do universo poderia fazer seria bradar "Eu tenho a força!" e partir para o ataque... E foi o que eu fiz.

Como o animal era ágil! Eu não consegui acertar um único golpe nele! Mas garanto que foi uma luta épica! Eu golpeava verticalmente, horizontalmente, estocava, e o bicho se esquivava de todos os meus golpes! Com aqueles efeitos de "bullet-time", certamente teria dado uma ótima cena de ação de blockbuster hollywoodiano!

Como só eu golpeava, acreditava estar em vantagem na peleja... Estava confiante de que alguma hora acertaria o bicho, e o venceria! E essa foi minha ruína...

De repente, num determinado momento, o macaco virou de costas para mim, e foi correndo em direção à árvore... "Está tentando fugir!", pensei... E corri atrás dele para impedi-lo... Mal sabia eu que havia caído na armadilha! Fora um engodo! O macaco começou a subir na árvore e, no momento em que eu iria golpeá-lo enquanto ia tronco acima, ele pulou para trás, passando por cima de mim (visualizem um salto mortal, para dar mais dramaticidade à cena, por favor), e caindo às minhas costas! Rapidamente, então, ele me atacou, me dando uma espécie de chave-de-braço ou mata-leão símio!

Tentei me livrar, mas era em vão... Eu lutava bravamente, me debatia, mas o bicho não largava!

Até que minha mãe viu essa cena, e foi correndo em meu auxílio. Agarrou o macaco, e o puxou com força. Mas mesmo assim o bicho não soltou! Minha mãe continuou puxando, sacudindo, e nada do bicho me largar! Ficamos então eu e o macaco sendo saculejados violentamente durante um tempo, até que ele resolveu pular fora, subindo correndo numa árvore... Minha mãe, então, foi embora, e eu fiquei lá, na praça... Com o espírito alquebrado... Nem mesmo tinha vontade de tentar capturar um dos porquinhos da índia que corriam soltos para lá e para cá...

Que humilhação... Ludibriado e derrotado por um macaco, e salvo pela mamãe!

Como ficou provado que o He-Man era patético, no Carnaval seguinte, fui de Change Dragon! Como eu estava maior, e como eu era um guerreiro que lutava pela justiça, não fui em busca de vingança... Muito pelo contrário, fui com um pacote de biscoitos tentar fazer as pazes com meu antigo inimigo.

Cheguei na árvore, abri o pacote de biscoitos (na época, o "Bono" era simplesmente "São Luiz"), e ofereci um... Vendo a guloseima, o macaco desceu cautelosamente... Se aproximou... E então, rapidamente, pegou o biscoito da minha mão, mordeu meus dedos, e subiu correndo!

Gimme da cookies, biatch!

Bicho maldito e traiçoeiro!

Definitivamente, macacos não lutam limpo.

P.S.1: Lembrando agora, o pior é que, depois disso, não fui a um posto de saúde tomar soro (que é diferente de vacina...), afinal, a dentada foi forte, e fiquei com os dedos sangrando... Sorte que o bicho não tinha doença nenhuma...

P.S.2: Não guardo mágoas do animal... Afinal, hoje, certamente ele já está morto (enquanto que eu, obviamente, não)...
...
Ha! Se ferrou, macaco! No final das contas, fui eu a sobreviver (praticamente um Tokugawa Ieyasu dos pobres...)!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Adeus, Infância!

Tá tristinho? Dá uma bitoca no meu nariz!

Como é do conhecimento de todos, o desenvolvimento mental do homem cessa na puberdade (e é por isso que, mesmo velhos, continuamos conseguindo nos divertir, enquanto que a mulherada vai ficando cada vez mais ranzinza)... A única coisa que muda são os brinquedos com os quais brincamos (eu nem ia fazer nenhuma piadinha com "mulher-objeto", mas agora ela já está feita)...

Já comecei o texto meio que divagando... Mas serve como introdução para o assunto do post: brinquedos. Os meus. De quando eu era pequeno...

Pois bem. Minha mãe está se mudando de novo... E, com ela, vão-se da casa dela (para a residência nova) minhas caixas de brinquedos... Caixas e caixas e mais caixas com veículos e mais veículos e bonecos e mais bonecos dos Comandos em Ação... Dos Thundercats... Do He-Man... Do Rambo... De Guerra nas Estrelas... Dos Super Powers (como era conhecida a coleção de bonecos dos Super Amigos)... Das Tartarugas Ninja... Das Guerras Secretas (primeira grande saga em quadrinhos envolvendo vários super-heróis, da Marvel)... Dos Transformers, e muitos outros robôs gigantes de vários tipos... E muitos outros brinquedos...

Eu não era daqueles moleques malucos que compravam os brinquedos e não os tiravam nunca da caixa (acho que isso é coisa de americano)... Brinquei muito quando era criança, mas nunca quebrei nada meu.

Interrompo (não interrompendo) brevemente este relato para fazer a seguinte pergunta: se você tem um dragão-robô gigante, e uma caixa para transportá-lo na qual este não cabe por ser um brinquedo realmente grande, como você faz para poder transportá-lo? Pois vos digo que a resposta é simples: quebra-se o brinquedo ao meio, de modo que cada metade destruída caiba na caixa!

Enquanto dava uma olhada no andamento da obra do apartamento novo, fui, todo pimpão, mostrar ao meu irmão de 4 anos (que não é filho da minha mãe) alguns de meus brinquedos antigos... Abri a primeira caixa, e vi minha X-Wing detonada... Abri a segunda, e vi vários veículos dos Comandos em Ação prensados, com o plástico estourado... Abri a terceira, e vi o carro do Rambo aos pedaços... Abri a quarta, e foi então que vi meu dragão-robô partido pela metade de modo a caber na caixa...

Então, parei de abrir caixas.

Depois, fui perguntar à minha mãe o porque de tanta estupidez ao se lidar com meus antigos brinquedos...

E a resposta foi: "Dane-se!* Não foi nada meu que quebrou!"...

Como diria Charlie Brown: "Mas que puxa!"...

Perdeu, "Preibói"!

P.S.: Em 1997, o boneco do Homem-Elástico, dos Super Powers, fora da caixa, valia 68 dólares nos EUA (nem sei o quanto vale agora)... Fico só imaginando quando dinheiro eu teria em forma de brinquedo, em todas essas caixas... Agora, só o que tenho é plástico velho...

* Claro que o português empregado não foi fino e requintado como o que eu usei para escrever a frase...

sábado, 25 de outubro de 2008

A Traição e os Sexos


Aviso: post desaconselhável para menores de 18 anos e/ou pessoas frescas, devido à presença de linguajar chulo (suavizei o melhor que consegui, de acordo com o propósito do texto).

Segue o assunto prometido no post anterior.

São 3 os “modelos de traição” do homem (no caso, acho que está mais para "modelo de homem" do que "modelo de traição do homem"):

1) O modelo "trair por trair": esse modelo é o do indivíduo, digamos, "completamente escroto"... Não está nem aí, e chifra a companheira por esporte, para aparecer, mostrar que é pegador, ou apenas segue livremente o impulso do "devo espalhar meus genes pelo mundo o máximo que conseguir, até porque quem fica com a criança 9 meses no bucho é a fêmea, não o macho"... Só isso, pura e simplesmente. Conheço poucos* que apresentam esse perfil.

2) O modelo "recalcado": vários colegas meus* se enquadram nessa categoria. Exemplo: um, uma vez, me falou que "não faz sacanagem com a namorada" (deve ter relações sexuais com ela usando um lençol furado), pois "não teria coragem de olhar nos olhos de um filho que eles poderiam vir a ter, e pensar "Ah, moleque, eu ejaculei na cara da tua mãe!!!"..."... Porém, claro que o rapaz não ficaria sem ter a dose dele de sacanagem... Sendo perguntado sobre como ele lidava com isso, a resposta foi rápida: "Fácil: pulo a cerca!"... E são vários outros relatos desse tipo, vindos de pessoas diferentes... E, caro leitor, você pode ter certeza de que eles todos são apaixonados por suas patroas... E, justamente por isso, as vêem como santinhas imaculadas, o que os "obriga" a traí-las, pois não podem tirá-las de seu pedestal e transformá-las em mulheres de carne e osso... Claro que esse comportamento lhes renderá também belos pares de chifres (afinal, as moças também não ficarão sem a parcela delas de sacanagem), mas é problema deles...

3) O modelo "arrependido": como dito no post anterior, o cérebro humano funciona da seguinte forma: são milhões de neurônios com milhões de conexões, e essas conexões, ou sinapses, são químicas... Mudando-se a química das sinapses, mesmo se mantendo a mesma arrumação dos neurônios, se passa a pensar de forma completamente diferente. O homem produz quantidades cavalares de testosterona, muito maiores que as produzidas pela mulher e, além disso, o homem a produz muito rápido... Então, está tudo muito bom, tudo muito bem, entre o cara e sua senhora... Aí vem outra mulher e começa a dar mole, dar mole... Praticamente pulando em cima do rapaz... Ele vai pensando "não, não"... A testosterona vai subindo... Até que uma hora chega no nível do "Ah, dane-se!"... Aí, o cara “traça” a mulher... A testosterona cai... E então vem o arrependimento... "Puxa, eu não devia ter feito isso! Eu amo minha mulher! E agora?"... E então o indivíduo vai e compra flores, leva a patroa para jantar fora, dá presente, essas coisas, para tentar aliviar a consciência pesada (não que sempre que um cara fizer isso ele esteja tentando aliviar a consciência dele, claro)... Outros tantos colegas meus* se enquadram nesse modelo...

Tanto que é por causa desses "modelos 2 e 3" que tem gente que argumenta que "o homem não trai", pois não há envolvimento emocional; o cara continua amarradão na mulher dele (sendo que só há arrependimento no "modelo 3")...

Lula: - Eu não sabia de nada! Eu fui traído! *snif*
Bush: - There, there...

E, no caso feminino, seria diferente, pois quando ela trai, quase sempre, haveria um envolvimento emocional da parte dela e, por isso, ela, sim, estaria traindo o companheiro. E sem remorso nenhum! Como ela está "agindo de acordo com os sentimentos dela", então "não há do que ela se arrepender" (no caso feminino, é sempre essa conversa do "estar agindo de acordo com os sentimentos")... É claro que as moças costumam dar voltas e voltas para ilustrar/tentar justificar isso de "sentimentos", mas o resumo da situação toda, ao ser interpretada por um homem, é: "eu estava sendo mal comida; apareceu um cara que me comeu bem, e então me apaixonei por ele..."...

Os únicos relatos de “pulação de cerca” femininos que ouvi* se enquadram no que foi descrito no parágrafo acima. Então, fica a pergunta: existe outro tipo de traição feminina além desse?

Ah, se toda mulher traísse assim...

No caso da traição masculina, recentemente isolaram um gene que aumenta a probabilidade de o cara ser “galinha”... O código genético humano é duplicado (tirando o caso dos cromossomos sexuais no homem, que são diferentes, X e Y)... Se o homem recebe o "gene-galinha" somente de um dos pais, ele provavelmente será "pouco galinha"... Se recebe de ambos, a característica se acentua, e ele será provavelmente "muito galinha"... E, se não receber de nenhum dos pais, será um mané. Afinal, também há pesquisas que indicam que as mulheres preferem os “galinhas”... Isso meio que por causa de um círculo vicioso (ou virtuoso, dependendo do ponto de vista)... “Galinhas” são mais confiantes, e então pegam mais mulheres, e têm mais descendentes... Esses descendentes serão semelhantes aos pais, logo, também serão pegadores... E as fêmeas, então, os preferem, pois estariam garantindo que sua prole também seria de pegadores, logo, também teria sucesso em espalhar bastante seus genes pelo mundo...

Ainda sobre esse assunto, também se descobriu recentemente que homens polígamos vivem em média 12% a mais que os monógamos! Ou seja, caro leitor XY, se você “pegar geral”, isso quer dizer que aumentará sua expectativa de vida em uns 8 ou 9 anos! E você, cara leitora, não gostaria que o seu parceiro tivesse esses anos de vida a mais? Então, colabore com o rapaz!

Receita para a longevidade masculina

* - Conta-se o milagre, mas não se revela o(s) santo(s) que o(s) promove(m)...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Igualdade, para que te quero?


Mulher sempre reclama da "tal" da TPM. Alteração alucinada dos níveis de hormônios zanzando pelo corpo delas e coisa e tal. Mesmo sem alterar a "rede neuronal", essas variações afetam o que seria o "peso de cada percéptron" (perdão pela metáfora matemática...)... Isto é, "avacalham" (por falta de um termo técnico melhor) com a química das sinapses, e isso faz com que, durante esse período, as mulheres "pensem" de uma maneira completamente diferente do seu normal.

Até aí, tudo certo. O problema é que as mulheres querem que nós as "compreendamos" quando estão passando por essas alterações hormonais... A Lei brasileira, inclusive, considera estar com TPM como atenuante, quando a mulher comete algum crime (não sei dizer se qualquer tipo de crime, ou se há alguma restrição)...

Não haveria qualquer problema em se "compreender" as variações provocadas da mente da mulher pelos seus hormônios, se a recíproca fosse verdadeira, e elas também compreendessem as variações provocadas em nossa maneira de pensar provocadas pelos nossos! Pesquisas mostram, por exemplo, que a média dos níveis de testosterona presentes em criminosos violentos é maior que a média dos níveis do cidadão comum. Não que eu ache que se deva "aliviar" a situação dessas pessoas por causa disso; muito pelo contrário: acho que TPM deveria deixar de ser desculpa para infringir a lei...

A questão é que a testosterona também "avacalha" as nossas "redes neuronais"... Podemos não esticar um único dendrito a mais para "agarrar" (eu sei que não há contato entre os neurônios...) o telodendro de outro neurônio próximo para formar uma nova sinapse, mas a variação dos nossos níveis de testosterona também afeta e muito a nossa maneira de pensar... Traduzindo para um português correto, chegando onde quero chegar: homem não pensa de "genitália rígida" (será que essa pequena variação no final do ditado popular é filtrada pelo safe search do Google?).

A diferença é que as variações nas mulheres ocorrem acompanhando a Lua e coisa e tal (e viva a regularidade do ciclo menstrual...), e no caso masculino, hããããã... quase o tempo todo. Tá, isso é um pouco exagerado... Se a mulher passando no momento (ou que estiver parada; ah, não importa a situação, só importa a mulher) for feia (sendo que a definição de "feia" varia de acordo com o teor de álcool no sangue), o nível de testosterona é baixo, e somos capazes de empregar as funções mais elevadas do cérebro para raciocinar (isto é, aqueles de nós que fazem isso - aqui me refiro à raça humana como um todo)...

Interrompendo rapidamente o programa, me indaguei: como será quando a Lua já estiver extremamente distante da Terra, a ponto de sair passeando pelo universo? Será que todas a mulheres do mundo enlouquecerão devido a uma explosão hormonal errática? Não que isso importe de verdade, afinal, sem a Lua, a rotação "bonitinha" da Terra "vai para o espaço", e a movimentação planetária desgovernada que se seguiria destruiria nosso clima, e se algo fosse herdar o planeta, seriam as bactérias...

Mas já divaguei o suficiente.

Retomando o raciocínio: há outras situações que promovem o aumento das quantidades de testosterona em nosso sangue (e, dependendo do caso, também afetar nossa capacidade e tomar decisões)... Isto é, qualquer situação em que haja competitividade promove esse aumento... Afinal, nessas situações meio que se está definindo quem é o "macho alfa" do bando... E, senhoritas, não adianta dizer que essa "competitividade masculina" é ridícula, pois no final das contas é o macho alfa que leva as fêmeas... Então, sem conversa fiada, por favor. E sim, senhor nerd, quando você está competindo com o seu coleguinha para ver quem emprega menos linhas de código para gerar um algoritmo qualquer, você está, de fato, agindo como aquele troglodita de quem você tanto se queixou, que derrubava seus livros, roubava o seu dinheiro do lanche e pegava a garota por quem você era apaixonadinho na escola e adorava "dar porrada" por aí (moleque chorão; franguinho!)... A única diferença é que, no seu caso, não há nem haverá mulher nenhuma nem mesmo para testemunhar quem foi o ganhador, quanto mais para se propor a acasalar com o vencedor da disputa por conta disso!

Tudo isso me lembrou de um "causo" interessante: um colega meu, tido como "estúpido" por alguns ("jiujiteiro" e etc.) saiu da escola no último ano do ensino médio para estudar em outro lugar, "mais voltado para o vestibular", digamos assim... Lá, ele estudou com garotas que logo viriam a ser colegas de turma de outra amiga minha numa conceituada faculdade aqui do estado do Rio de Janeiro... Uma vez, elas contaram que o conheciam, e comentaram como ele era "estúpido e ridículo"... "Bobo, feio, e chato", o tipo de gente que derruba o seu castelo de areia na praia, e rouba doce de criancinha... Ele nunca teria qualquer chance de ter qualquer tipo de contato físico mais íntimo com elas, digamos assim... Agora, o "x" da questão: elas eram feias; e ele estava pegando mulher que já foi (ou viria a ser; não sei precisar o momento cronológico) capa da Playboy... Então, inexistente leitor do sexo masculino (não que haja leitoras por aqui; todo leitor é inexistente), fica a pergunta: você quer estar "bem na fita" com as barangas, ou se atracar num frenesi sexual com mulheres estonteantes?

Retomando o raciocínio outra vez: igualdade é igualdade. Não foi para isso que as antepassadas queimaram sutiã em praça pública? Se é para agüentar estrogênio e progesterona, é para agüentar testosterona também!

Mas agora chega; tudo isso foi só para falar sobre a testosterona de modo a abrir caminho para o próximo post que pretendo escrever, sobre traição masculina (são 3 tipos) e feminina (será que há mais de um tipo?)... Aguardem (nossa, que suspense; como se alguém se importasse...)!

P.S. sem qualquer relação com o assunto: fizeram uma tal de "dobradinha" aqui em casa, hoje, e o troço cozinhando tem cheiro de cocô! Nojento...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Metonímia Brasileira - Update


Eu não pretendia escrever novamente sobre este assunto mas, após ler esta reportagem, mudei de idéia.

Então, quer dizer que alguém que aparece com não uma, mas duas armas de fogo, e mais munição sobressalente, "não premeditou nada"?

Agora, o assassino "demonstra estar muito abalado, arrependido, preocupado com a Eloá, porque a gente não deu a informação de que ela faleceu"... Como assim? Então, o "coitadinho" está arrependido? E está "preocupado"? Ele dá um tiro na virilha e outro na cabeça da garota, e "não sabe que ela morreu"? "Não tinha intenção de matá-la"?

Rompendo-se o vaso sanguíneo que passa pela virilha, morre-se rapidamente de sangramento, tanto que esse era um dos três pontos do corpo dos adversários para os quais os soldados romanos deviam direcionar os gládios ao lutarem em suas paredes de escudos (os outros dois eram o pescoço e as axilas)... E o monstro mirou (e acertou) justamente aí... E, com relação a um tiro na cabeça (com direito a perda de massa encefálica), nem preciso falar (escrever)...

Sobre a amiga, ele também mirou (e acertou) na cabeça, mas ela teve a "sorte" (como se qualquer coisa nesse caso pudesse receber essa denominação) de colocar a mão na frente, e de além disso a bala ter desviado um pouco mais e ter "só" arrebentado uns ossos da face (além da mão, claro)... Houve ainda um quarto e último tiro (não sei em qual das duas ele mirou, dessa vez) em que, por "sorte" a arma deu defeito, e não disparou...

Além de tudo isso, continua a história de que "ele só disparou porque a polícia invadiu o local"; "o pobrezinho não tinha intenção alguma de atirar, e não teria feito nada se a invasão não tivesse ocorrido"... Mesmo que isso seja verdade (isto é, caso a versão da polícia de que só invadiu o local após ter ouvido um tiro seja falsa), quem atirou nas garotas foi o seqüestrador! Ele é o assassino! A polícia ter que ficar se defendendo o tempo todo é ridículo... Não que não tenham errado ao devolver uma refém; mas seu verdadeiro erro foi não ter explodido a cabeça do monstro quando houve chance! Mas é claro que isso não foi uma opção, afinal, estamos no Brasil (como escrevi no texto anterior)...

E sendo "justo" (como se isso tivesse qualquer relevância considerando-se que isso é somente um texto num blog que ninguém lê), admito que não sei julgar a qualidade da invasão do apartamento feita pela polícia.

Para completar esse "causo", pode ser que a criatura responda ao processo em liberdade! Um louco assassino andando solto pelas ruas! Eu entendo a necessidade do direito de defesa e coisa e tal, mas acho que, para chegar a propor uma coisa dessas, sem falar na composição toda dessa historinha para boi dormir de que o cara nem mesmo sabe que matou alguém e ficar perguntando pelo bem-estar das meninas, é necessário que o advogado (no caso, advogada) seja completamente desprovido de consciência...

Ô, raça maldita(não só advogados; me refiro aqui também aos seres humanos)...

sábado, 18 de outubro de 2008

Santo André, metonímia brasileira


Eu sei que esse assunto já está por todos os cantos, mas resolvi repetir o óbvio por aqui também para, quem sabe, colaborar com uma "google bomb" espontânea...

A situação é toda tão absolutamente ridícula que nem sei por onde começar a escrever...

Tem-se, por exemplo, a "devolução" de uma refém (ser maior ou menor de idade é irrelevante) ao seqüestrador... Como assim? E, como desculpa para este ocorrido lamentável, estão dizendo que a garota "não era refém, pois poderia sair a hora em que bem entendesse"...

Até parece. Ninguém parou para pensar com que tipo de pessoa estavam lidando? O cara, quando tinha 19 anos, começou a namorar a menina quando ela tinha 12! Meia dúzia de voltas ao redor do Sol, apenas! Isso era o que, um retorno à Idade das Trevas? Ou seja, para o cara ter interesse numa garotinha, ele certamente não "batia bem"... Agora, o indivíduo com 22, e a garota com 15... Terminam... E a criatura, ao ver que a garota tinha adicionado um colega de sala no Orkut (maldita inclusão digital!), pega duas armas, muita munição, vai até a casa da menina, mantém a garota e os demais adolescentes que lá estavam como reféns e, claro, quebra o modem dela, como "vingança"!? Que ser patético...

Patético também foi o tempo que isso tudo durou... Foram uns 4 ou 5 dias... O seqüestrador ficou esse tempo todo sem dormir, e alguém ainda achava que conseguiria negociar com ele nesse estado? Acharam que um maluco imbecil se tornaria mais razoável que o normal dele após 5 noites sem dormir? Não dá para acreditar que alguém tenha tido tal tipo de "idéia brilhante"...

E, falando em negociação, outra palhaçada foram emissoras de televisão e afins telefonando para a casa da garota para "ajudar nas negociações"... Em troca de audiência, arriscaram a vida de pessoas que estavam reféns de um doido! Tudo por uns pontos a mais de IBOPE! São tão assassinos quanto quem puxou o gatilho... E o pior é que nada vai acontecer com os responsáveis por esses programas ou com os "negociadores" das emissoras... Obstruir (ou sei lá qual termo usar) trabalho policial não é crime?

Muito pode se falar mal da sociedade americana, mas lá nos EUA essa situação não teria tido esse desfecho... Lá, tentariam negociar com o louco durante algumas horas... Porém, depois de a ordem de grandeza do tempo de medição do evento ter mudado (de "horas" para "dias"), certamente não haveria mais negociações... O assassino deu uns disparos para fora do apartamento, algumas vezes... Para isso, ele teve que chegar na janela... E, lá nos EUA, nesse momento, um atirador de elite teria explodido a cabeça dele e pronto, final feliz! Mas aqui, em Bananópolis, isso não pode ser feito, pois os criminosos são todos "coitadinhos" (antes que apareça algum Teletubbie aqui para reclamar, não estou aqui me referindo a pessoas que roubam comida para sobreviver, e sim a monstros que saem de casa com o intuito de matarem outras pessoas, por exemplo)... O ridículo é tamanho, que a polícia tem que ficar se justificando o tempo todo, dizendo que só usaram armamento não-letal; que só entraram no apartamento porque ouviram os disparos lá dentro, e etc.

E não pára aí: em determinado momento, ainda surgiu por lá uma "autoridade" qualquer que foi lá para "garantir a integridade física do seqüestrador"! E quem garantiu a integridade física da coitada que levou um tiro na cabeça que a deixou com o cérebro vazando? E da outra menina, que teve a "sorte" de ter sido baleada apenas em locais não críticos (sendo que a coitada nem deveria mais estar lá...)? É sério, isso já extrapolou todas as escalas... Não é mais ser "solidário, sustentável, inclusivo e carbono zero"... Não é mais ser "politicamente correto"... Não sei nem classificar o que isso seria... Não pode ser só a simples falta de vergonha na cara...

O pior é que o "pobrezinho" do assassino vai ficar preso no máximo por 30 anos... Isso, é claro, se ele pegar a pena máxima... Afinal, como algumas psicólogas já estavam falando, depois da tragédia consumada, ele era "só" alguém que perdeu o controle porque estava "muito apaixonado"... "Coitadinho"...

Não vou estranhar se daqui a uns 5 anos, esse monstro virar "herói" do cinema nacional, como aconteceu com o seqüestrador do ônibus 174... "Só" apagaram do filme a mulher que acabou morta por conta do seqüestro, mas quem se importa? Afinal, o assassino é a "verdadeira vítima", e a vítima de verdade aparecendo só tiraria a poesia da história, não é mesmo? Mas vai ser um "desafio criativo" para os roteiristas e diretores apagarem da história a vítima do Lindemberg, afinal, ele só foi lá porque a garota, sua ex-namorada, como já dito, adicionou um colega de classe num site de relacionamentos na "séria" Internet...

E, considerando-se a Justiça brasileira, para tornar tudo ainda mais tragicômico, vão acabar dizendo que a culpa disso tudo é do Orkut, e o Google vai ter que pagar indenização não só para a família das vítimas, como também para o criminoso!

Cadê o Código de Hamurabi quando se precisa dele? Aquilo, sim, é que era Lei...

P.S.: É verdade que o Código de Hamurabi precisaria de algumas adaptações, não só à sociedade moderna, mas também porque ele ainda é muito tranqüilo (olho por olho e dente por dente, só, não funciona; tem que ser pior que isso), mas depois de algumas alterações "leves", ficaria ótimo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

He-man Explica a Crise Econômica Internacional



O vídeo acima é a prova de que não só Pica-Pau e Papa-Léguas (para citar os exemplos mais ilustres), mas muitos outros, como o desenho do He-Man, eram verdadeiras lições de vida (ao contrário das porcarias solidárias, sustentáveis, inclusivas e carbono zero de hoje em dia)...

Pois vejam só... Há 20 anos atrás, o homem mais forte do universo já nos advertia com relação ao mercado financeiro!

Isso também serve para ajudar a acabar com o nosso preconceito: não é porque o cara é bombadão (e tem um penteado esquisitão) que ele deve obrigatoriamente ser um idiota... Alguém que consegue resumir em 30 segundos o que pode ser a maior crise depois da de 1929 sem dúvida é digno de um título de Doutor em Economia...

Que Paul Krugman que nada, quem merecia o Nobel era o Príncipe de Etérnia!

E, como por mais que se tente, as coisas não parecem se resolver nos países desenvolvidos (nada vai acontecer de verdade antes das eleições americanas, isto é, até que se saiba quem será o novo chefe de verdade), o pessoal de lá é forçado a continuar levando de volta o rico dinheirinho deles que tinha sido investido aqui em Bananópolis... E nossa Bolsa continua em queda... Resultado: corram para as montanhas!

Com o barril de petróleo custando aproximadamente 75 dólares, nada de se explorar a camada pré-sal (afinal, reza a lenda que sua exploração só é viável com o barril custando mais de 100 dólares)... Assim, continuamos sem nada de concreto para fazer com que o valor das ações da Petrobrás (a menina dos olhos dos investidores "amadores") suba... Ah, chuta-se o balde! Quero ver o valor das ações abaixo dos 20 Reais (hoje chegou a 23...)! Quero ver chegar aos 14 (valor da ação no final de 2005, mais ou menos)!

"Vudu é prá jacu", seja lá o que isso signifique. Kikerá!

P.S.: Sim, eu sei que a frase que escrevi após a figura da Kilza é do Pica-Pau...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Democracia Revisitada - A Missão

Entendam "American Idol" como "Big Brother Brasil", na figura acima

Isso aqui não é um blog sobre política (então, TRE, por favor, não nos feche!), mas as figuras públicas não só nossas, mas do mundo inteiro, são em geral tão patéticas, que acabam dando "muito pano para manga"...

Nos Estados Unidos, por exemplo, houve um "trágico acidente", no qual, em algumas cédulas, saiu escrito "Barack Osama", ao invés de "Barack Obama"... Claro que foi sem querer... Afinal, as letras B e S estão tão próximas no teclado... E o fato de tudo isso fazer alusão ao nome de um famoso terrorista internacional (agora obsoleto) é mera coincidência...

Já aqui na República das Bananas temos, por exemplo, "campanhas" no estilo "o povo de deus não vota em gay" (figura obtida em um post do Omedi)... E viva a religião!

No Rio de Janeiro, Jandira, candidata derrotada à Prefeitura ("perdeu, preyboy!"), fez algumas "reclamações" (presentes neste link) com relação ao comportamento dos eleitores: "O voto do eleitor deixou de ser para o candidato para ser anti alguma coisa. Aqui no Rio de Janeiro o voto foi muito mais um voto anti-Crivella do que o voto do candidato da população, o que é lamentável".

"Lamentável", ela diz... Lamentável é o fato de termos políticos irresponsáveis, incompetentes e desonestos, o que infelizmente nos força a tentar escolher o menor dos males... Daí a questão de o voto ser "anti" alguma coisa... Sem mencionar o fato de que, como escrevi num post anterior, votos brancos e nulos não são considerados válidos, e assim não temos uma forma de manifestar numa eleição o nosso descontentamento com as opções de governantes que nos são apresentadas.

Ainda sobre as eleições no Rio, vendo o debate deste domingo, notei que as respostas (ou ausência delas) dadas pelo candidato Eduardo Paes, sua forma dele falar; é tudo idêntico à maneira com que o Governador Sérgio Cabral se comportou em sua campanha vitoriosa ao cargo de Governador... Fiquei com a impressão de que, dados pontos de experiência suficientes, o Paes, como um pokémon, iria evoluir para o Cabral... Ou "digivolver", talvez?

E, para fechar com chave de titica, segue um link para o sempre hilário (por não ser o governante do meu país, claro - não que o daqui seja muito melhor) Hugo Chapolin, que agora resolveu implicar com o descobrimento das Américas...

Se não tivéssemos sido invadidos pelos europeus; se tivéssemos permanecido isolados do resto do mundo, acredito que ainda estaríamos vivendo em ocas, e eu não teria Internet em casa, e conseqüentemente (usando o trema enquanto ele ainda existe!) este blog não existiria... Afinal, em vários pontos do território americano, grandes civilizações se desenvolveram, como os Toltecas, Olmecas, Incas, Maias, Astecas... Até os Nazcas faziam desenhos para serem vistos dos céus (e que eu ainda não consegui ver direito no Google Earth)... Mas aqui, onde plantando tudo dá, e onde não haveria necessidade que faria o sapo aprender a pular, duvido que teríamos feito alguma coisa que prestasse...

Um grande exemplo disso foi a descoberta de uma tribo indígena, aqui no Brasil, que contradiz a noção de que a habilidade de contar seria algo inato ao ser humano... Caramba, eles não sabem nem somar! Então, só me resta dizer: obrigado, europeus! Não que a colonização não pudesse ter sido efetuada de uma forma não-sacana, é claro... Quem sabe uma colonização solidária, sustentável, inclusiva e carbono zero?

Já escrevi demais. Assim sendo, desrespeitando minha professora de redação da escola, que me adestrou de forma pavloviana na arte da escrita, encerro este texto sem uma conclusão, perdendo pontos em coesão e coerência.